A pineal é desde muito relacionada com a Espiritualidade do homem. Dita “sede da alma” por Descartes, glândula da mediunidade por André Luiz, e com funções pouco conhecidas pela Ciência até meados do século passado, a pineal sempre reclamou maiores estudos psicofísicos. Faremos aqui, dentro de nossa limitada capacidade, um resumo de suas principais funções fisiológicas e espirituais.
Em primeiro lugar, devemos lembrar a origem embriológica da pineal, que deriva de epitélio retiniano modificado, tratando-se de um componente vestigial de um terceiro olho encontrado posteriormente na cabeça de alguns animais de reinos inferiores. Não é difícil compreender, portanto, que assim como o epitélio retiniano é capaz de perceber determinados comprimentos de onda do espectro visível, a pineal, como modificação deste mesmo epitélio, também seja capaz de registrar determinados comprimentos de onda, determinadas energias, diferentes daquela que mormente conhecemos. À informação técnica acima, somamos o surpreendente relato de André Luiz:
“Nos peixes, os hemisférios cerebrais mostram-se ainda muito reduzidos, nos anfíbios denotam desenvolvimento encorajador e nos répteis avançam em progresso mais vasto, configurando já, com alguma perfeição, o aqueduto de Sylvius, aprimorando-se, com mais segurança, em semelhante fase, a forma espiritual, o centro coronário do psicossoma futuro, a refletir-se na glândula pineal, já razoavelmente plasmada em alguns lacertídeos, qual o rincocéfalo da Nova Zelândia, em que a epífise embrionária se prolonga até a região parietal, aí assumindo a feição de um olho com implementos característicos.
Zoólogos respeitáveis consideram o mencionado aparelho como sendo um globo ocular abandonado pela Natureza; contudo, é aí que a epífise começa a consolidar-se, por fulcro energético de sensações sutis para a tradução e seleção dos estados mentais diversos, nos mecanismos da reflexão e do pensamento, da meditação e do discernimento, prenunciando as operações da mediunidade, consciente ou inconsciente, pelas quais Espíritos encarnados e desencarnados se consorciam, uns com os outros, na mesma faixa de vibrações, para as grandes criações da Ciência e da Religião, da Cultura e da Arte, na jornada ascensional para Deus, quando não seja nas associações psíquicas de espécie inferior ou de natureza vulgar, em que as almas prisioneiras da provação ou da sombra se retratam reciprocamente".
Notamos nessa passagem a correlação da pineal com o centro de força coronário, há muito registrado em livros de orientação espiritualista, e por essa relação íntima de ligação Superior é que a pineal ficou conhecida como glândula da mediunidade.
A pineal secreta um hormônio chamado melatonina, que está envolvido com diversos processos biológicos como os de regulação do ciclo circadiano (que duram 24 horas) e sazonais (relacionados a estação do ano). Esse hormônio é secretado pela ativação da pineal por meio de uma via aferente em que a retina recebe os estímulos luminosos e transmite o sinal dos olhos para o núcleo supraquiasmático do hipotálamo e daí para a pineal. Sua função, embora ainda não totalmente compreendida, diz respeito ao amadurecimento sexual em época correta, sendo os distúrbios da pineal (mais propriamente tumores) associados com hipo- ou hipergonadismo. Existem, entretanto, outros produtos secretados pela pineal, como similares da própria melatonina e serotonina, que dão espectro ainda mais diverso de funções à glândula. Há indícios de que existam receptores da melatonina por todo o corpo, e que sistemicamente suas atribuições sejam ainda maiores. Vejamos outra nota técnica de André Luiz sobre a pineal:
“Segregando delicadas energias psíquicas – prosseguiu ele [Alexandre, instrutor] – a glândula pineal conserva ascendência em todo o sistema endocrínico. Ligada à mente, através dos princípios eletromagnéticos do campo vital, que a ciência cmum ainda não pode identificar, comanda as forças subconscientes sob a determinação direta da vontade. As redes nervosas constituem-lhe os fios telegráficos para ordens imediatas a todos os departamentos celulares, e sob sua direção efetuam-se os suprimentos de energias psíquicas a todos os armazéns autônomos dos órgãos. Manancial criador dos mais importantes, suas atribuições são extensas e fundamentais. Na qualidade de controladora do mundo emotivo, sua posição na experiência sexual é básica e absoluta. De modo geral, todos nós, agora ou no pretérito, viciamos esse foco sagrado de forças criadoras, transformando-o num imã relaxado, entre as sensações inferiores da natureza animal. Quantas existências temos despendido na canalização de nossas possibilidades espirituais para os campos mais baixoa do prazer materialista? Lamentavelmente divorciados da lei do uso, abraçamos os desregramentos emocionais, e daí, meu caro amigo, a nossa multimilenária viciação das energias geradoras, carregados de compromissos morais, com todos aqueles a quem ferimos com os nossos desvarios e irreflexões. Do lastimável menosprezo a esse potencial sagrado, decorrem os dolorosos fenômenos da hereditariedade fisiológica.”
Já obtemos no excerto acima algumas relações causais de determinadas circunstâncias cármicas a constituirem fisiopatologia espiritual de transtornos diversos no campo da sexualidade..
A relação com a mediunidade, portanto, desse verdadeiro “terceiro olho”, intimamente relacionado com o centro de força coronário, se baseia na captação e distriibuição de energias sutis dos planos Superiores. A pineal, segundo anotações do mesmo autor espiritual, como que “pulsa”, “a glândula minúscula [a pineal mede cerca de 5 por 8 mm e pesa 150 mg] transformara-se em núcleo radiante e, em derredor, seus raios formavam um lótus de pétalas sublimes”. Fica evidente a associação da flor-de-lótus, verdadeiro símbolo de espiritualidade, com as figuras sempre de grandes vultos espirituais retratados com uma espécie de coroa na cabeça, visualização do chacra coronal plenamente desenvolvido e funcionante, que conta, segundo algumas bibliografias, com dois centros de força, um menor com 12 pás contido em um maior com 984 pás.
Reforçamos aqui a necessidade de estudo desses complexos sistemas para uma melhor vivência da mediunidade, sem desequilíbrios, e para seguirmos em frente com novas pesquisas que nos conduzirão a maiores conquistas intelectuais e morais nesse campo.
Bibliografia
1. Textbook of Medical Physiology, 11th edition. Guyton, A.C., Hall, J.E. Editora Elsevier
2. Histologia Básica, 10 edição. Junqueira, L.C., Carneiro, J. Editora Guanabara Koogan
3. Missionários da Luz. André Luiz (Espírito), psicografado por Francisco Cândido Xavier. Editora FEB.
4. Evolução em dois mundos. André Luiz (Espírito), psicografado por Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira. Editora FEB.
Em primeiro lugar, devemos lembrar a origem embriológica da pineal, que deriva de epitélio retiniano modificado, tratando-se de um componente vestigial de um terceiro olho encontrado posteriormente na cabeça de alguns animais de reinos inferiores. Não é difícil compreender, portanto, que assim como o epitélio retiniano é capaz de perceber determinados comprimentos de onda do espectro visível, a pineal, como modificação deste mesmo epitélio, também seja capaz de registrar determinados comprimentos de onda, determinadas energias, diferentes daquela que mormente conhecemos. À informação técnica acima, somamos o surpreendente relato de André Luiz:
“Nos peixes, os hemisférios cerebrais mostram-se ainda muito reduzidos, nos anfíbios denotam desenvolvimento encorajador e nos répteis avançam em progresso mais vasto, configurando já, com alguma perfeição, o aqueduto de Sylvius, aprimorando-se, com mais segurança, em semelhante fase, a forma espiritual, o centro coronário do psicossoma futuro, a refletir-se na glândula pineal, já razoavelmente plasmada em alguns lacertídeos, qual o rincocéfalo da Nova Zelândia, em que a epífise embrionária se prolonga até a região parietal, aí assumindo a feição de um olho com implementos característicos.
Zoólogos respeitáveis consideram o mencionado aparelho como sendo um globo ocular abandonado pela Natureza; contudo, é aí que a epífise começa a consolidar-se, por fulcro energético de sensações sutis para a tradução e seleção dos estados mentais diversos, nos mecanismos da reflexão e do pensamento, da meditação e do discernimento, prenunciando as operações da mediunidade, consciente ou inconsciente, pelas quais Espíritos encarnados e desencarnados se consorciam, uns com os outros, na mesma faixa de vibrações, para as grandes criações da Ciência e da Religião, da Cultura e da Arte, na jornada ascensional para Deus, quando não seja nas associações psíquicas de espécie inferior ou de natureza vulgar, em que as almas prisioneiras da provação ou da sombra se retratam reciprocamente".
Notamos nessa passagem a correlação da pineal com o centro de força coronário, há muito registrado em livros de orientação espiritualista, e por essa relação íntima de ligação Superior é que a pineal ficou conhecida como glândula da mediunidade.
A pineal secreta um hormônio chamado melatonina, que está envolvido com diversos processos biológicos como os de regulação do ciclo circadiano (que duram 24 horas) e sazonais (relacionados a estação do ano). Esse hormônio é secretado pela ativação da pineal por meio de uma via aferente em que a retina recebe os estímulos luminosos e transmite o sinal dos olhos para o núcleo supraquiasmático do hipotálamo e daí para a pineal. Sua função, embora ainda não totalmente compreendida, diz respeito ao amadurecimento sexual em época correta, sendo os distúrbios da pineal (mais propriamente tumores) associados com hipo- ou hipergonadismo. Existem, entretanto, outros produtos secretados pela pineal, como similares da própria melatonina e serotonina, que dão espectro ainda mais diverso de funções à glândula. Há indícios de que existam receptores da melatonina por todo o corpo, e que sistemicamente suas atribuições sejam ainda maiores. Vejamos outra nota técnica de André Luiz sobre a pineal:
“Segregando delicadas energias psíquicas – prosseguiu ele [Alexandre, instrutor] – a glândula pineal conserva ascendência em todo o sistema endocrínico. Ligada à mente, através dos princípios eletromagnéticos do campo vital, que a ciência cmum ainda não pode identificar, comanda as forças subconscientes sob a determinação direta da vontade. As redes nervosas constituem-lhe os fios telegráficos para ordens imediatas a todos os departamentos celulares, e sob sua direção efetuam-se os suprimentos de energias psíquicas a todos os armazéns autônomos dos órgãos. Manancial criador dos mais importantes, suas atribuições são extensas e fundamentais. Na qualidade de controladora do mundo emotivo, sua posição na experiência sexual é básica e absoluta. De modo geral, todos nós, agora ou no pretérito, viciamos esse foco sagrado de forças criadoras, transformando-o num imã relaxado, entre as sensações inferiores da natureza animal. Quantas existências temos despendido na canalização de nossas possibilidades espirituais para os campos mais baixoa do prazer materialista? Lamentavelmente divorciados da lei do uso, abraçamos os desregramentos emocionais, e daí, meu caro amigo, a nossa multimilenária viciação das energias geradoras, carregados de compromissos morais, com todos aqueles a quem ferimos com os nossos desvarios e irreflexões. Do lastimável menosprezo a esse potencial sagrado, decorrem os dolorosos fenômenos da hereditariedade fisiológica.”
Já obtemos no excerto acima algumas relações causais de determinadas circunstâncias cármicas a constituirem fisiopatologia espiritual de transtornos diversos no campo da sexualidade..
A relação com a mediunidade, portanto, desse verdadeiro “terceiro olho”, intimamente relacionado com o centro de força coronário, se baseia na captação e distriibuição de energias sutis dos planos Superiores. A pineal, segundo anotações do mesmo autor espiritual, como que “pulsa”, “a glândula minúscula [a pineal mede cerca de 5 por 8 mm e pesa 150 mg] transformara-se em núcleo radiante e, em derredor, seus raios formavam um lótus de pétalas sublimes”. Fica evidente a associação da flor-de-lótus, verdadeiro símbolo de espiritualidade, com as figuras sempre de grandes vultos espirituais retratados com uma espécie de coroa na cabeça, visualização do chacra coronal plenamente desenvolvido e funcionante, que conta, segundo algumas bibliografias, com dois centros de força, um menor com 12 pás contido em um maior com 984 pás.
Reforçamos aqui a necessidade de estudo desses complexos sistemas para uma melhor vivência da mediunidade, sem desequilíbrios, e para seguirmos em frente com novas pesquisas que nos conduzirão a maiores conquistas intelectuais e morais nesse campo.
Bibliografia
1. Textbook of Medical Physiology, 11th edition. Guyton, A.C., Hall, J.E. Editora Elsevier
2. Histologia Básica, 10 edição. Junqueira, L.C., Carneiro, J. Editora Guanabara Koogan
3. Missionários da Luz. André Luiz (Espírito), psicografado por Francisco Cândido Xavier. Editora FEB.
4. Evolução em dois mundos. André Luiz (Espírito), psicografado por Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira. Editora FEB.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Amigo visitante, fique a vontade para deixar seu comentário, seu retorno é muito importante para nós e também aos outros leitores, é sempre bom compartilhar conhecimentos.
A única coisa que pedimos é que seja mantido o respeito mútuo, comentários com teor ofensivo, a quem quer que seja, não serão tolerados.
Muito obrigado por sua visita.