"O exercício do amor verdadeiro não pode cansar o coração"
Emmanuel


31 março 2013

Em Busca da Felicidade



Durante nossa vida sempre nos preocupamos em sermos felizes, dentro daquilo em que acreditamos que é a Felicidade. Porém será que realmente buscamos esse sentimento no lugar certo?
O palestrante Raul Teixeira explica que nós projetamos a nossa Felicidade nas coisas exteriores, principalmente condicionamento o nosso sucesso se aquilo ou isso acontecer. No vídeo abaixo ele traz uma reflexão sobre esse nosso comportamento.


30 março 2013

As cartas de Paulo



Muito lemos das epístolas escritas pelo apóstolo Paulo durante sua caminhada na fundação das comunidades cristãs. Porém nem sempre paramos para pensar o que motivou ele a escrever tais cartas.

Segundo o livro “Paulo e Estevão” de Emmanuel, psicografado por Chico Xavier, após ter espalhado o Evangelho por muitas cidades, Paulo se encontrava em Corinto quando quase que diariamente começaram a chegar vários emissários. Eles
vinham dos núcleos que fundara, como Tessalônica, Beréia, Macedônia, Chipre entre outros locais, pedindo a intervenção do apóstolo em alguns assuntos urgentes.

O convertido de Damasco se via numa situação complexa. Ao mesmo tempo em que liderava uma crescente comunidade em Corinto, prosperando no Evangelho, também ouvia o pedido de atenção de diversas comunidades onde planou a semente da boa nova em sua peregrinação.
 
Inspiração
Preocupado com essa situação, Paulo se pôs em oração, rogando a Jesus a inspiração para que não faltassem os socorros necessários para cumprir a missão, recebendo do mestre a seguinte resposta:

“Poderás resolver o problema escrevendo a todos os irmãos em meu nome, os de boa vontade saberão compreender, porque o valor da tarefa não está na presença pessoal do missionário, mas no conteúdo espiritual de seu verbo, da sua exemplificação, e da sua vida. Doravante, Estevão permanecerá mais conchegado a ti, transmitindo-te meus pensamentos, e o trabalho de evangelização poderá ampliar-se em benefício dos sofrimentos e das necessidades do mundo”.

Dessa forma, Paulo conseguiu suprir as necessidades, mesmo com a distância, da busca pelos ensinamentos do Cristo. Vale ressaltar que Estevão foi um dos fatores que impulsionou a conversão de Saulo. Além disso, após o desencarne ele permaneceu ao lado de Paulo inspirando a trajetória apostólica, em especial a produção dessas cartas.

No livro, Emmanuel também relata a passagem na qual o apóstolo Pedro comenta o sucesso das epístolas, pois embora tratassem de assuntos específicos, elas continham esclarecimentos evangélicos pertinentes a todos os seres humanos. Por causa desse conteúdo a mensagem do Cristo se espalhou pelo mundo por meio das diversas cópias que os cristãos faziam ao ler e estudar os ensinamentos nas epístolas.

29 março 2013

Oração cantada


A oração é uma ferramenta que nos permite entrar em contato com aquilo que há de divino dentro da gente. Mas não é apenas isso, ela compreende uma série de mecanismos que estabelecem uma ligação com o plano espiritual elevado.

No livro “Missionários da Luz”, psicografado por Chico Xavier, o autor espiritual, André Luiz explica como funciona o ato de orar: “a criatura que ora, mobilizando as próprias forças, realiza trabalhos de inexprimível significação. Semelhante estado psíquico descortina forças ignoradas, revela a nossa origem divina e coloca-nos em contato com as fontes superiores. Dentro dessa realização, o Espírito, em qualquer forma, pode emitir raios de espantoso poder”.

O autor explica que a oração é uma vibração, uma energia e dessa forma, também é um processo de sintonia com o plano espiritual. Estabelecida essa sintonia podemos desfrutar das boas vibrações que emanam do plano etéreo, por isso a essência da oração é a intenção e não o repetir das palavras.

Toda a oração feita com os sentimentos tem um grande efeito. Aqui trazemos um exemplo de oração cantada do músico e compositor espírita Vansan. 

 

28 março 2013

Setenta Vezes Sete



Se você procura informações sobre Jesus e seus ensinamentos, uma dica de leitura é o livro “Setenta Vezes Sete” do escritor espírita Richard Simonetti.

No livro o autor traz a vivencia dos últimos tempos do apostolado do Cristo, contando episódios marcantes, mas que muitas vezes não paramos para refletir na profundidade do conhecimento que aquela situação proporciona. Richard mostra como os ensinamentos de Jesus podem ser aplicados ao nosso cotidiano.

Além disso, um fato interessante sobre a obra é que a medida que vamos conhecendo a vivencia do Cristo por meio da história e das comparações que o autor faz, também nos damos conta das diversas oportunidades de evoluir que deixamos passar, provocando um despertar na nossa consciência.

“Setenta Vezes Sete” tem uma leitura fluida, dinâmica e encanta pelo bom humor usado por Richard nos exemplos e nas explicações evangélicas. É um livro com foco na reflexão, então é algo que podemos sempre ter a mão para consultar, quantas vezes for preciso, assim como devemos perdoar, como sugere o título.

27 março 2013

Caridade

O "Apóstolo dos Gentios" não apenas mostrou sua fé e confiança em Deus perante sua vida que foi de perseguidor a mártir do Cristo, mas também sua sensibilidade ao tocar a falar diretamente com nossos sentimentos.

Entre suas cartas que escreveu para atender as diversas comunidades que fundou em sua jornada, a Primeira Carta aos Coríntios traz uma grande lição de amor e caridade que inspirou muita gente. O poeta português Luiz Vaz de Camões foi um deles, assim como Renato Russo na música "Monte Castelo".

No vídeo, o ator Carlos Vereza declama a carta no III Congresso Espírita Brasileiro em 2010.

26 março 2013

Ponto de vista

Embora tenhamos a certeza de que este momento acontecerá, sempre pensamos em adiar a partida daqueles de que gostamos. O desencarne é uma experiência singular na vida de cada pessoa, tanto para quem vai para o plano espiritual quanto para quem fica no plano terreno.

A Doutrina Espírita explica que isso é uma passagem necessária para a depuração espiritual, a cada reencarnação é nos dada a oportunidade de expiar nossas faltas passando por provas. Porém sofremos, choramos, em alguns momentos ficamos revoltados e chegamos até a brigar com Deus.

 Isso acontece porque ainda pensamos na maior parte de nossas vidas como reencarnados e não como espíritos cuja terra natal é o plano espiritual. É fácil dizer isso, pois as letras resenhadas aqui são frias e não traduzem toda a complexidade dos sentimentos envolvidos no fenômeno.

Mas o Espiritismo mostra que aceitar o desencarne não é apenas o desapego ao materialismo, é algo maior. É ter fé que aquela criatura amada não deixou de existir, mas apenas foi existir em outro lugar. Também é prova de caridade, pois somente Deus sabe completamente das necessidades que nosso amigo tem. É claro que não podemos cobrar de nós mesmos uma serenidade igual a dos espíritos evoluídos diante deste momento, quando, por exemplo, ainda nem conseguimos deixar de resmungar quando somos contrariados.

A doutrina nos traz ferramentas para trabalhar essa aceitação. O conhecimento da existência de um plano espiritual em que fomos originados e para o qual iremos é uma delas. Podemos exercitar nosso pensamento de espírito mudando algumas de nossas atitudes mentais. O palestrante espírita Raul Teixeira sempre fala para pensarmos que não perdemos um amigo pela morte, mas sim que ganhamos um amigo desencarnado.

Em nenhum momento falamos em esquecer, mas sim aceitar, pois mesmo distantes pela carne ainda podemos nos corresponder pelos nossos laços de afeto em que vibram os nossos corações, aquela saudade gostosa sentida dos momentos bons é um sinal dessa correspondência. Basta orarmos e desejar as melhores energias possíveis para aqueles que retornam da jornada terrena.