Meu amigo e parceiro Júlio deu a idéia de usar um espaço no blog para ir postando iconografias de personalidades que foram e são importantes no movimento Espírita. Portanto, a título experimental, estou postando aqui a primeira delas, que fala justamemnte do codificador da Doutrina, Allan Kardec. A idéia é ir, com o tempo, colocando mais e falando de outras personalidades do meio. É só clicar na imagem acima para redirecionar para um tamanho um pouco maior e com mais qualidade.
"O exercício do amor verdadeiro não pode cansar o coração"
Emmanuel
Emmanuel
30 julho 2009
O Espiritismo é Cristão?
A resposta para essa pergunta é simples e clara. SIM, e ponto final.
Alguns insistem em dizer e fazer valer a afirmação de que o Espiritismo não é Cristão, de que a doutrina fere o cristianismo em vários pontos, dentre os quais citarei os dois mais críticos, ao meu ver, que seguem abaixo:
A divindade de Jesus - Para os "verdadeiros Cristãos", Jesus seria o próprio Deus e não o filho Dele, não poderia ser criatura, já que o próprio é o Criador.
A redenção de Jesus - Deus, em toda sua bondade e misericórdia, enviou seu filho único, Jesus (Veja bem que, aqui se tem uma contradição, com o ponto de Jesus ser o próprio Deus) para salvar a humanidade dos seus pecados. Somente aceitando Jesus um "verdadeiro Cristão" se salva de seus pecados.
Sobre a divindade de Jesus, o Espiritismo nos esclarece que o Mestre é o ser de mais alta escala evolutiva que já se passou pela Terra, com a missão de nos ensinar do modo mais claro e belo possível o que é o Amor, o sentimento que rege o universo, a base fundamental para a evolução de todas as criaturas. Oras, Jesus é o filho de Deus, é nosso irmão maior, pois todos somos filhos de Deus. Em toda sua sabedoria e justiça, Deus nos cria TODOS simples e ignorantes, e temos a chance de subir a escada da evolução e um dia chegar lá. Foi assim com Jesus, vai ser assim comigo e com você também. Simples assim.
Como disse acima, o ser humano busca a sua evolução, é a nossa meta principal. Sendo criados simples e ignorantes por Deus, cabe a nós ir atrás de nosso aperfeiçoamento como ser humano, é nosso mérito superar todos os problemas, seria fácil demais aprontar até dizer chega durante boa parte da vida e depois simplesmente entrar em uma igreja, aceitar Jesus e sair com a "ficha limpa" com o pessoal lá de cima. Como um bebê que nasce sem fala e sem saber andar, somente com o convívio com outras pessoas, sua família, ele vai aprender a falar, vai perder o medo de um dia ficar em pé e dar os seus primeiros passos.
Jesus nos ensina a andar, segura em nossas mãos até que possamos caminhar sozinhos, está sempre por perto zelando por nós, é o nosso tutor aqui na Terra, é o nosso Mestre maior, mas temos que fazer nossa parte também, não adianta ficar parado só esperando o auxilio ou, pior, esperando a salvação cair, literalmente, do céu.
"Pois onde houver dois ou três, reunidos em meu nome, ali estarei"
Mateus 18:20
O Mestre não faz distinção de crenças, nos ensinou que amar é o único e verdadeiro caminho, e isso é o que importa. Ser Cristão é viver iluminado pela luz de Jesus, é seguir seus ensinamentos morais e amar ao próximo como a si mesmo.
Esse tema, infelizmente, é sempre seguido de muita polêmica e há muitos outros pontos a serem esclarecidos, renderia várias páginas deste humilde blog e, talvez, muita dor de cabeça... rsrsrs. Mas sigamos o exemplo do Mestre, que nos ensinou que o Amor move montanhas, e estaremos TODOS bem.
Cidadão do mundo
O local mais preciso é o sul da Escócia, o dia está nublado, o sol não deu as caras e eu estou ali, parado no meio de alguma estrada deserta em meio a montanhas olhando pra lugar nenhum e sentindo um "nada" que ao mesmo tempo me parece ser tudo o que sempre desejei. Sozinho, sem pressa nenhuma de chegar a qualquer lugar, longe da correria do mundo tecnológico de hoje, fico ali contemplanto a paisagem rústica daquele lugar por um tempo. Mochila nas costas, somente o necessário para não passar frio nem fome, recoloco os fones do mp3 player nos ouvidos (umas das poucas coisas modernas que não deixei pra trás) e sigo caminhando, na esperança de encontrar algum castelo medieval pelo caminho, que me proporcione a chance de explora-lo e encontrar algumas respostas para perguntas que as vezes me angustiam.
O trecho acima não é real, pois nunca pisei na Escócia (pelo menos nessa vida), mas retrata muito bem pensamentos que as vezes tenho, sentido saudade de um lugar que nunca visitei e sonhando andar por caminhos que não conheço, mas sei que estão lá. Quem sabe um dia.
Esse sentimento que toma conta de nós, por vezes é resultado de uma lembrança longínqua de uma vida passada e que provavelmente nos marcou bastante, pois apesar do véu do esquecimento que recebemos, algumas coisas nunca são esquecidas completamente, nossas experiências, nossa evolução conquistada por vidas e vidas a fio, sempre nos acompanham, pois nunca, jamais regredimos.
O esquecimento é necessário para que possamos trabalhar melhor nossos pontos críticos e aprender, lembranças de encarnações passadas iriam mais atrapalhar do que ajudar em nossa nova empreitada. Um espírito não trabalharia sua mágoa por outro, na encarnação atual, lembrando tudo o que se passou na vida passada, ele precisa aprender a amar novamente o seu desafeto e superar o problema gerado em outros tempos, se é necessário aprender viver na pobreza e dar valor nas coisas mais simples da vida, a lembrança de uma vida abastada não ajudaria em nada.
É importante citar que o esquecimento é temporário, pois quando voltamos ao plano espiritual (nossa pátria verdadeira) as lembranças passadas começam a vir a tona novamente de forma gradual, e aquele espírito que um dia teve mágoa de outro, um dia poderá abraçar seu antigo desafeto, o qual lhe rendeu uma bela amizade na encarnação que acabou de terninar e rirem juntos com a lembrança de que "a pouco tempo" não podiam se olhar. Do mesmo jeito, o "pobre" que deixa mais uma vez a terra rumo a pátria espiritual passa a saber que realmente há coisas infinitamente mais importântes que o bem material.
Por isso tudo, não é nenhum pouco exagerado dizer que somos sim, cidadãos do mundo, pois percorremos o globo através do tempo em busca de um único objetivo, a evolução de nosso ser, encontramos e reencontramos lugares e pessoas que fazem parte de nossa existência e que um dia, mesmo que por uma fração segundo, sentiremos saudades e ao mesmo tempo saberemos que vamos nos reencontrar por ai, não importa onde.
29 julho 2009
O Espiritismo faz invocação dos mortos?
Não. O trabalho feito em centros espíritas de intercâmbio espiritual é dirigido sempre pelos mentores espirituais quanto às manifestações a serem autorizadas, portanto não se faz invocação de espírito algum, antes, o plano espiritual é que nos invoca a darmos nossa contribuição às vezes necessária.
Kardec nos diz, entretanto, que há um Espírito que sempre podemos invocar: o de nosso Espírito Protetor individual, posto sempre a nos ajudar.
Sempre se faz objeções de cunho bíblico ao trabalho mediúnico. Citam-se, entre outros trechos, mas fundamentalmente, a proibição de se evocar os mortos feita por Moisés conforme se segue:
“Se um homem ou uma mulher tem um Espírito de Piton ou de adivinhação, que sejam punidos de morte; serão lapidados, e seu sangue cairá sobre suas cabeças” (Levítico, cap. XX, v. 27)
Essa parte - dentre outras dentro do próprio livro de Levítico e Deuteronômio - diz respeito à proibição de se consultarem os mortos para “adivinhação”, para se ler a sorte, prática conhecida como necromancia. Essa prática pouco séria é totalmente inconpatível com os postulados espíritas que prezam sempre pela autonomia e responsabilização da criatura pelos seus atos. Devemos acrescer a isso ainda o caráter secular do texto mosaico, que deveria legislar sobre seu povo; devemos ter o bom senso de avaliar o texto integral – que entre outras coisas prega a pena de morte – para balizar que se uma parte do texto está certa, porque as demais não estariam, tendo em vista o caráter sagrado e a inerrância da Bíblia? Poderíamos nós aceitarmos, baseados no dogma da inerrância da Bíblia, a pena da morte, os suplícios de todo tipo apregoados segundo a severa lei mosaica? O bom senso nos diz que não, de modo que muito do que se disse à época não poderíamos aplicar ao nosso meio atual. Seria assim quanto ao contato com os mortos?
Em primeiro lugar, o homem está mais preparado para esse contato, gozando de maior entendimento das leis físicas e morais que regem o Universo. Mas, em matéria bíblica, dentro do esforço que fazemos no sentido de obtermos maior fidedignidade possível ao pensamento, às vezes contraditório em função das palavras, citamos outro texto mosaico, presente em Números, capítulo 11 versículos 24 a 30:
"Moisés saiu e disse ao povo as palavras de Iahweh.
Em seguida reuniu setenta anciãos dentre o povo e os colocou ao redor da Tenda. Iahweh desceu na Nuvem.
Falou-lhe e tomou do Espírito que repousava sobre ele e o colocou nos setenta anciãos.
Quando o Espírito repousou sobre eles, profetizaram; porém, nunca mais o fizeram.
Dois homens haviam permanecido no acampamento:
um deles se chamava Eldad e o outro Medad.
O Espírito repousou sobre eles; ainda que não tivessem vindo à Tenda, estavam entre os inscritos.
Puseram-se a profetizar no acampamento.
Um jovem correu e foi anunciar a Moisés:
“Eis que Eldad e Medad”, disse ele, “estão profetizando no acampamento”. Josué, filho de Nun, que desde a sua infância servia a Moisés, tomou a palavra e disse: “Moisés, meu senhor, proíbe-os!”
Respondeu-lhe Moisés:
“Estás ciumento por minha causa?
Oxalá todo o povo de Iahweh fosse profeta, dando-lhe Iahweh o seu Espírito!”
A seguir Moisés voltou ao acampamento e com ele os anciãos de Israel."
Nesse trecho Moisés deixa claro o dom de “profetizar”, dizendo sobre o Espírito que desceu sobre Eldad e Medad e passou instruções aos ouvintes. Moisés nos alerta ainda que não devemos nos melindrar quando tais fenômenos ocorrerem, oxalá esses fenômenos fossem dados a todos.
Existe incongruência entre os textos mosaicos? Vemos que não, que Moisés proíbe a necromancia, a arte de ler a sorte, de buscar respostas fáceis com o Espíritos, e não o intercâmbio instrutivo em que servidores do Senhor são postos a receber as instruções do Espírito que desce sobre eles.
Kardec nos diz, entretanto, que há um Espírito que sempre podemos invocar: o de nosso Espírito Protetor individual, posto sempre a nos ajudar.
Sempre se faz objeções de cunho bíblico ao trabalho mediúnico. Citam-se, entre outros trechos, mas fundamentalmente, a proibição de se evocar os mortos feita por Moisés conforme se segue:
“Se um homem ou uma mulher tem um Espírito de Piton ou de adivinhação, que sejam punidos de morte; serão lapidados, e seu sangue cairá sobre suas cabeças” (Levítico, cap. XX, v. 27)
Essa parte - dentre outras dentro do próprio livro de Levítico e Deuteronômio - diz respeito à proibição de se consultarem os mortos para “adivinhação”, para se ler a sorte, prática conhecida como necromancia. Essa prática pouco séria é totalmente inconpatível com os postulados espíritas que prezam sempre pela autonomia e responsabilização da criatura pelos seus atos. Devemos acrescer a isso ainda o caráter secular do texto mosaico, que deveria legislar sobre seu povo; devemos ter o bom senso de avaliar o texto integral – que entre outras coisas prega a pena de morte – para balizar que se uma parte do texto está certa, porque as demais não estariam, tendo em vista o caráter sagrado e a inerrância da Bíblia? Poderíamos nós aceitarmos, baseados no dogma da inerrância da Bíblia, a pena da morte, os suplícios de todo tipo apregoados segundo a severa lei mosaica? O bom senso nos diz que não, de modo que muito do que se disse à época não poderíamos aplicar ao nosso meio atual. Seria assim quanto ao contato com os mortos?
Em primeiro lugar, o homem está mais preparado para esse contato, gozando de maior entendimento das leis físicas e morais que regem o Universo. Mas, em matéria bíblica, dentro do esforço que fazemos no sentido de obtermos maior fidedignidade possível ao pensamento, às vezes contraditório em função das palavras, citamos outro texto mosaico, presente em Números, capítulo 11 versículos 24 a 30:
"Moisés saiu e disse ao povo as palavras de Iahweh.
Em seguida reuniu setenta anciãos dentre o povo e os colocou ao redor da Tenda. Iahweh desceu na Nuvem.
Falou-lhe e tomou do Espírito que repousava sobre ele e o colocou nos setenta anciãos.
Quando o Espírito repousou sobre eles, profetizaram; porém, nunca mais o fizeram.
Dois homens haviam permanecido no acampamento:
um deles se chamava Eldad e o outro Medad.
O Espírito repousou sobre eles; ainda que não tivessem vindo à Tenda, estavam entre os inscritos.
Puseram-se a profetizar no acampamento.
Um jovem correu e foi anunciar a Moisés:
“Eis que Eldad e Medad”, disse ele, “estão profetizando no acampamento”. Josué, filho de Nun, que desde a sua infância servia a Moisés, tomou a palavra e disse: “Moisés, meu senhor, proíbe-os!”
Respondeu-lhe Moisés:
“Estás ciumento por minha causa?
Oxalá todo o povo de Iahweh fosse profeta, dando-lhe Iahweh o seu Espírito!”
A seguir Moisés voltou ao acampamento e com ele os anciãos de Israel."
Nesse trecho Moisés deixa claro o dom de “profetizar”, dizendo sobre o Espírito que desceu sobre Eldad e Medad e passou instruções aos ouvintes. Moisés nos alerta ainda que não devemos nos melindrar quando tais fenômenos ocorrerem, oxalá esses fenômenos fossem dados a todos.
Existe incongruência entre os textos mosaicos? Vemos que não, que Moisés proíbe a necromancia, a arte de ler a sorte, de buscar respostas fáceis com o Espíritos, e não o intercâmbio instrutivo em que servidores do Senhor são postos a receber as instruções do Espírito que desce sobre eles.
27 julho 2009
Nosso Lar
O romance lançado há 65 anos ainda descortina horizontes do Mundo Espiritual para muitos
Há 65 anos era lançado “Nosso Lar”, primeiro livro da safra mediúnica de André Luiz, que viria a tornar-se não apenas um best-seller (com mais de 1,5 milhões de cópias vendidas até hoje) mas um novo paradigma para o Espiritismo brasileiro.
O autor espiritual relata suas vivências após seu desenlace, suas angústias, incertezas, e surpresas ao se deparar com um mundo tão físico quanto o que acabara de deixar. De fato, Nosso Lar consegue por meio de suas descrições minuciosas e seu estilo jornalístico demonstrar uma realidade espiritual conhecida “na teoria” pelo grande público, que foi exemplificada em todos os seus detalhes, com os conceitos espiritistas todos trabalhados em situações complexas dentro do livro. Vide, por exemplo, a rotulação de suicida logo após sua desencarnação (por seus hábitos de vida desregrados com relação a alimentação e bebidas), ou mais adiante quando relata o convívio das duas esposas que Tobias teve em vida. O livro não apresenta nem o Céu, nem o Inferno, apenas o homem e sua consciência, seus atos e suas conseqüências.
A importância de Nosso Lar é difícil de ser avaliada. Considerado em votação pelo portal Candeia o maior romance espírita do século XX, Nosso Lar abriu portas para o mercado editorial espírita – hoje os livros espíritas saem com o dobro de tiragem de quaisquer outros livros – renovou conceitos e manteve a pureza doutrinária de Kardec – ainda ameaçada no início do Espiritismo no Brasil – e, acima de tudo, tornou acessível ao grande público, de maneira factível, a realidade espiritual da vida, do destino e do ser. Foi inspiração ainda para diversas obras sociais e já conta com traduções para mais de uma dezena de idiomas, num esforço do CEI (Conselho Espírita Internacional) para divulgação de obras-chave do Espiritismo ao redor do mundo.
Embora Emmanuel comente que Nosso Lar não é único na tentativa de comentar a vida espiritual, certamente é o que mais repercussão teve. Tomo a liberdade de convidar a todos à leitura desse formidável romance, do qual transcrevo uma das mais belas introduções já escritas:
“A vida não cessa. A vida é fonte eterna e a morte é jogo escuro das ilusões.
O grande rio tem seu trajeto, antes do mar imenso. Copiando-lhe a expressão, a alma percorre igualmente caminhos variados e etapas diversas, também recebe afluentes de conhecimentos, aqui e ali, avoluma-se em expressão e purifica-se em qualidade, antes de encontrar o Oceano Eterno da Sabedoria.
Cerrar os olhos carnais contitui operação demasiadamente simples.
Permutar a roupagem física não decide o problema fundamental da iluminação, como a troca de vestidos nada tem que ver com as soluções profundas do destino e do ser.
Oh! Caminhos das almas, misteriosos caminhos do coração! É mister percorrer-vos, antes de tentar a suprema equação da Vida Eterna! É indispensável viver o vosso drama, conhecer-vos detalhe a detalhe, no longo processo do aperfeiçoamento espiritual!...
Seria extremamente infantil a crença de que o simples “baixar de pano” resolvesse transcendentes questões do Infinito.
Uma existência é um ato.
Um corpo – uma veste.
Um século –um dia.
Um serviço – uma experiência.
Um triunfo – uma aquisição.
Uma morte – um sopro renovador.
Quantas existências, quantos corpos, quantos séculos, quantos serviços, quantos triunfos, quantas mortes necessitamos ainda?
E o letrado em filosofia religiosa fala de deliberações finais e posições definitivas!
Ai! por toda parte, os cultos em doutrina e os analfabetos do espírito!
É preciso muito esforço do homem para ingressar na academia do Evangelho do Cristo, ingresso que se verifica, quase sempre, de estranha maneira – ele só, na companhia do Mestre, efetuando o curso difícil, recebendo lições sem cátedras visíveis e ouvindo vastas dissertações sem palavras articuladas.
Muito longa, portanto, nossa jornada laboriosa.
Nosso esforço pobre quer traduzir apenas uma idéia dessa verdade fundamental.
Grato, pois, meus amigos!
Manifestamo-nos, junto vós outros, no anonimato que obedece à caridade fraternal. A existência humana apresenta grande maioria de vasos frágeis, que não podem conter ainda toda a verdade. Aliás, não nos interessaria, agora, senão a experiência profunda, com os seus valores coletivos. Não atormentaremos alguém com a idéia da eternidade. Que os vasos se fortaleçam, em primeiro lugar. Forneceremos, somente, algumas ligeiras notícias ao espírito sequioso dos nossos irmãos na senda de realização espiritual, e que compreendem conosco que “o espírito sopra onde quer”.
E, agora, amigos, que meus agradecimentos se calem no papel, recolhendo-se ao grande silêncio da simpatia e da gratidão. Atração e reconhecimento, amor e júbilo moram na alma. Crede que guardarei semelhantes valores comigo, a vosso respeito, no santuários do coração.
Que o Senhor nos abençoe,
André Luiz.”
"Mensagem de André Luiz", in Nosso Lar, pelo Espírito André Luiz, psicografado pelo médium Francisco Cândido Xavier.
26 julho 2009
Pineal: a glândula da mediunidade
Qual a função dessa pequenina estrutura no corpo físico e espiritual do homem?
A pineal é desde muito relacionada com a Espiritualidade do homem. Dita “sede da alma” por Descartes, glândula da mediunidade por André Luiz, e com funções pouco conhecidas pela Ciência até meados do século passado, a pineal sempre reclamou maiores estudos psicofísicos. Faremos aqui, dentro de nossa limitada capacidade, um resumo de suas principais funções fisiológicas e espirituais.
Em primeiro lugar, devemos lembrar a origem embriológica da pineal, que deriva de epitélio retiniano modificado, tratando-se de um componente vestigial de um terceiro olho encontrado posteriormente na cabeça de alguns animais de reinos inferiores. Não é difícil compreender, portanto, que assim como o epitélio retiniano é capaz de perceber determinados comprimentos de onda do espectro visível, a pineal, como modificação deste mesmo epitélio, também seja capaz de registrar determinados comprimentos de onda, determinadas energias, diferentes daquela que mormente conhecemos. À informação técnica acima, somamos o surpreendente relato de André Luiz:
“Nos peixes, os hemisférios cerebrais mostram-se ainda muito reduzidos, nos anfíbios denotam desenvolvimento encorajador e nos répteis avançam em progresso mais vasto, configurando já, com alguma perfeição, o aqueduto de Sylvius, aprimorando-se, com mais segurança, em semelhante fase, a forma espiritual, o centro coronário do psicossoma futuro, a refletir-se na glândula pineal, já razoavelmente plasmada em alguns lacertídeos, qual o rincocéfalo da Nova Zelândia, em que a epífise embrionária se prolonga até a região parietal, aí assumindo a feição de um olho com implementos característicos.
Zoólogos respeitáveis consideram o mencionado aparelho como sendo um globo ocular abandonado pela Natureza; contudo, é aí que a epífise começa a consolidar-se, por fulcro energético de sensações sutis para a tradução e seleção dos estados mentais diversos, nos mecanismos da reflexão e do pensamento, da meditação e do discernimento, prenunciando as operações da mediunidade, consciente ou inconsciente, pelas quais Espíritos encarnados e desencarnados se consorciam, uns com os outros, na mesma faixa de vibrações, para as grandes criações da Ciência e da Religião, da Cultura e da Arte, na jornada ascensional para Deus, quando não seja nas associações psíquicas de espécie inferior ou de natureza vulgar, em que as almas prisioneiras da provação ou da sombra se retratam reciprocamente".
Notamos nessa passagem a correlação da pineal com o centro de força coronário, há muito registrado em livros de orientação espiritualista, e por essa relação íntima de ligação Superior é que a pineal ficou conhecida como glândula da mediunidade.
A pineal secreta um hormônio chamado melatonina, que está envolvido com diversos processos biológicos como os de regulação do ciclo circadiano (que duram 24 horas) e sazonais (relacionados a estação do ano). Esse hormônio é secretado pela ativação da pineal por meio de uma via aferente em que a retina recebe os estímulos luminosos e transmite o sinal dos olhos para o núcleo supraquiasmático do hipotálamo e daí para a pineal. Sua função, embora ainda não totalmente compreendida, diz respeito ao amadurecimento sexual em época correta, sendo os distúrbios da pineal (mais propriamente tumores) associados com hipo- ou hipergonadismo. Existem, entretanto, outros produtos secretados pela pineal, como similares da própria melatonina e serotonina, que dão espectro ainda mais diverso de funções à glândula. Há indícios de que existam receptores da melatonina por todo o corpo, e que sistemicamente suas atribuições sejam ainda maiores. Vejamos outra nota técnica de André Luiz sobre a pineal:
“Segregando delicadas energias psíquicas – prosseguiu ele [Alexandre, instrutor] – a glândula pineal conserva ascendência em todo o sistema endocrínico. Ligada à mente, através dos princípios eletromagnéticos do campo vital, que a ciência cmum ainda não pode identificar, comanda as forças subconscientes sob a determinação direta da vontade. As redes nervosas constituem-lhe os fios telegráficos para ordens imediatas a todos os departamentos celulares, e sob sua direção efetuam-se os suprimentos de energias psíquicas a todos os armazéns autônomos dos órgãos. Manancial criador dos mais importantes, suas atribuições são extensas e fundamentais. Na qualidade de controladora do mundo emotivo, sua posição na experiência sexual é básica e absoluta. De modo geral, todos nós, agora ou no pretérito, viciamos esse foco sagrado de forças criadoras, transformando-o num imã relaxado, entre as sensações inferiores da natureza animal. Quantas existências temos despendido na canalização de nossas possibilidades espirituais para os campos mais baixoa do prazer materialista? Lamentavelmente divorciados da lei do uso, abraçamos os desregramentos emocionais, e daí, meu caro amigo, a nossa multimilenária viciação das energias geradoras, carregados de compromissos morais, com todos aqueles a quem ferimos com os nossos desvarios e irreflexões. Do lastimável menosprezo a esse potencial sagrado, decorrem os dolorosos fenômenos da hereditariedade fisiológica.”
Já obtemos no excerto acima algumas relações causais de determinadas circunstâncias cármicas a constituirem fisiopatologia espiritual de transtornos diversos no campo da sexualidade..
A relação com a mediunidade, portanto, desse verdadeiro “terceiro olho”, intimamente relacionado com o centro de força coronário, se baseia na captação e distriibuição de energias sutis dos planos Superiores. A pineal, segundo anotações do mesmo autor espiritual, como que “pulsa”, “a glândula minúscula [a pineal mede cerca de 5 por 8 mm e pesa 150 mg] transformara-se em núcleo radiante e, em derredor, seus raios formavam um lótus de pétalas sublimes”. Fica evidente a associação da flor-de-lótus, verdadeiro símbolo de espiritualidade, com as figuras sempre de grandes vultos espirituais retratados com uma espécie de coroa na cabeça, visualização do chacra coronal plenamente desenvolvido e funcionante, que conta, segundo algumas bibliografias, com dois centros de força, um menor com 12 pás contido em um maior com 984 pás.
Reforçamos aqui a necessidade de estudo desses complexos sistemas para uma melhor vivência da mediunidade, sem desequilíbrios, e para seguirmos em frente com novas pesquisas que nos conduzirão a maiores conquistas intelectuais e morais nesse campo.
Bibliografia
1. Textbook of Medical Physiology, 11th edition. Guyton, A.C., Hall, J.E. Editora Elsevier
2. Histologia Básica, 10 edição. Junqueira, L.C., Carneiro, J. Editora Guanabara Koogan
3. Missionários da Luz. André Luiz (Espírito), psicografado por Francisco Cândido Xavier. Editora FEB.
4. Evolução em dois mundos. André Luiz (Espírito), psicografado por Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira. Editora FEB.
Em primeiro lugar, devemos lembrar a origem embriológica da pineal, que deriva de epitélio retiniano modificado, tratando-se de um componente vestigial de um terceiro olho encontrado posteriormente na cabeça de alguns animais de reinos inferiores. Não é difícil compreender, portanto, que assim como o epitélio retiniano é capaz de perceber determinados comprimentos de onda do espectro visível, a pineal, como modificação deste mesmo epitélio, também seja capaz de registrar determinados comprimentos de onda, determinadas energias, diferentes daquela que mormente conhecemos. À informação técnica acima, somamos o surpreendente relato de André Luiz:
“Nos peixes, os hemisférios cerebrais mostram-se ainda muito reduzidos, nos anfíbios denotam desenvolvimento encorajador e nos répteis avançam em progresso mais vasto, configurando já, com alguma perfeição, o aqueduto de Sylvius, aprimorando-se, com mais segurança, em semelhante fase, a forma espiritual, o centro coronário do psicossoma futuro, a refletir-se na glândula pineal, já razoavelmente plasmada em alguns lacertídeos, qual o rincocéfalo da Nova Zelândia, em que a epífise embrionária se prolonga até a região parietal, aí assumindo a feição de um olho com implementos característicos.
Zoólogos respeitáveis consideram o mencionado aparelho como sendo um globo ocular abandonado pela Natureza; contudo, é aí que a epífise começa a consolidar-se, por fulcro energético de sensações sutis para a tradução e seleção dos estados mentais diversos, nos mecanismos da reflexão e do pensamento, da meditação e do discernimento, prenunciando as operações da mediunidade, consciente ou inconsciente, pelas quais Espíritos encarnados e desencarnados se consorciam, uns com os outros, na mesma faixa de vibrações, para as grandes criações da Ciência e da Religião, da Cultura e da Arte, na jornada ascensional para Deus, quando não seja nas associações psíquicas de espécie inferior ou de natureza vulgar, em que as almas prisioneiras da provação ou da sombra se retratam reciprocamente".
Notamos nessa passagem a correlação da pineal com o centro de força coronário, há muito registrado em livros de orientação espiritualista, e por essa relação íntima de ligação Superior é que a pineal ficou conhecida como glândula da mediunidade.
A pineal secreta um hormônio chamado melatonina, que está envolvido com diversos processos biológicos como os de regulação do ciclo circadiano (que duram 24 horas) e sazonais (relacionados a estação do ano). Esse hormônio é secretado pela ativação da pineal por meio de uma via aferente em que a retina recebe os estímulos luminosos e transmite o sinal dos olhos para o núcleo supraquiasmático do hipotálamo e daí para a pineal. Sua função, embora ainda não totalmente compreendida, diz respeito ao amadurecimento sexual em época correta, sendo os distúrbios da pineal (mais propriamente tumores) associados com hipo- ou hipergonadismo. Existem, entretanto, outros produtos secretados pela pineal, como similares da própria melatonina e serotonina, que dão espectro ainda mais diverso de funções à glândula. Há indícios de que existam receptores da melatonina por todo o corpo, e que sistemicamente suas atribuições sejam ainda maiores. Vejamos outra nota técnica de André Luiz sobre a pineal:
“Segregando delicadas energias psíquicas – prosseguiu ele [Alexandre, instrutor] – a glândula pineal conserva ascendência em todo o sistema endocrínico. Ligada à mente, através dos princípios eletromagnéticos do campo vital, que a ciência cmum ainda não pode identificar, comanda as forças subconscientes sob a determinação direta da vontade. As redes nervosas constituem-lhe os fios telegráficos para ordens imediatas a todos os departamentos celulares, e sob sua direção efetuam-se os suprimentos de energias psíquicas a todos os armazéns autônomos dos órgãos. Manancial criador dos mais importantes, suas atribuições são extensas e fundamentais. Na qualidade de controladora do mundo emotivo, sua posição na experiência sexual é básica e absoluta. De modo geral, todos nós, agora ou no pretérito, viciamos esse foco sagrado de forças criadoras, transformando-o num imã relaxado, entre as sensações inferiores da natureza animal. Quantas existências temos despendido na canalização de nossas possibilidades espirituais para os campos mais baixoa do prazer materialista? Lamentavelmente divorciados da lei do uso, abraçamos os desregramentos emocionais, e daí, meu caro amigo, a nossa multimilenária viciação das energias geradoras, carregados de compromissos morais, com todos aqueles a quem ferimos com os nossos desvarios e irreflexões. Do lastimável menosprezo a esse potencial sagrado, decorrem os dolorosos fenômenos da hereditariedade fisiológica.”
Já obtemos no excerto acima algumas relações causais de determinadas circunstâncias cármicas a constituirem fisiopatologia espiritual de transtornos diversos no campo da sexualidade..
A relação com a mediunidade, portanto, desse verdadeiro “terceiro olho”, intimamente relacionado com o centro de força coronário, se baseia na captação e distriibuição de energias sutis dos planos Superiores. A pineal, segundo anotações do mesmo autor espiritual, como que “pulsa”, “a glândula minúscula [a pineal mede cerca de 5 por 8 mm e pesa 150 mg] transformara-se em núcleo radiante e, em derredor, seus raios formavam um lótus de pétalas sublimes”. Fica evidente a associação da flor-de-lótus, verdadeiro símbolo de espiritualidade, com as figuras sempre de grandes vultos espirituais retratados com uma espécie de coroa na cabeça, visualização do chacra coronal plenamente desenvolvido e funcionante, que conta, segundo algumas bibliografias, com dois centros de força, um menor com 12 pás contido em um maior com 984 pás.
Reforçamos aqui a necessidade de estudo desses complexos sistemas para uma melhor vivência da mediunidade, sem desequilíbrios, e para seguirmos em frente com novas pesquisas que nos conduzirão a maiores conquistas intelectuais e morais nesse campo.
Bibliografia
1. Textbook of Medical Physiology, 11th edition. Guyton, A.C., Hall, J.E. Editora Elsevier
2. Histologia Básica, 10 edição. Junqueira, L.C., Carneiro, J. Editora Guanabara Koogan
3. Missionários da Luz. André Luiz (Espírito), psicografado por Francisco Cândido Xavier. Editora FEB.
4. Evolução em dois mundos. André Luiz (Espírito), psicografado por Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira. Editora FEB.
O Experimento Scole
No período de cinco anos, entre 1993 e 1998, no vilarejo de Scole, região de Norfolk, sudoeste de Londres, na Inglaterra (dai a origem do nome do experimento), um pequeno grupo realizou vários experimentos relacionados a fenômenos físicos.
O grupo se chamava Grupo Experimental de Scole (SEG, na sigla em inglês) e tinha como figuras centrais o casal Robin e Sandra Foy. Robin, um ex-piloto da força aérea inglesa e sua esposa Sandra já vinham pesquisando a mediunidade de fenômenos físicos a mais de 25 anos e sem nenhuma ligação com qualquer crença religiosa ou organização do tipo, com a mudança para o vilarejo de Scole, resolvemram criar um grupo de pesquisas para proseguir com os experimentos. Trabalhando em conjunto com uma equipe espiritual, esse grupo realizou no período citado um fantástico trabalho de pesquisa sobre os fenômenos físicos, proporcionando uma inédita parceria entre "o lado de lá e o lado de cá".
Os experimentos realizados foram muitas vezes acompanhados por equipes de ciêntistas da Society for Psychical Research (SPR) de Londres, os quais renderam porsteriormente um extenso relatório feito pelos ciêntistas que acompanharam os experimentos, comprovando a veracidade do mesmo. O relatório foi denominado de O Relatório Scole.
Dentre muitos experimentos realizados, podem ser destacados, como por exemplo, o transporte de objetos (aportes), levitações, materializações, luzes paranormais, voz direta, transcomunicação experimental em áudio e vídeo e muito mais. Tudo realizado sob fortes controles por parte da equipe de ciêntistas que presenciavam os experimentos.
Dentro dos cinco anos, o trabalho foi intenso e os resultados conseguidos foram excepcionais. O trabalho todo rendeu um livro, O Experimento Scole - Evidências Ciêntíficas sobre a Vida após a Morte, lançado em 1999 e disponível no Brasil, pela editora Madras, em português. O livro traz tudo de forma clara e detalhada, com muitas imagens obtidas ao decorrer do experimento. Eu particularmente não poderia ter deixado de ler o mesmo e acabei adquirindo um exemplar a uns três anos atrás e não me decepcionei em um momento seguer, pois valeu mesmo a pena, é muito interessante a forma como levaram todo o experimento e a seriedade dos envolvidos, o que é, infelizmente, coisa rara nesse meio.
Um prato cheio para quem estuda mais afundo os fenômenos físicos.
21 julho 2009
Diálogo com as Sombras
Um retrato ponderado e seguro sobre doutrinação em nova e merecida reedição.
Um livro de grande importância a todos os estudiosos do Espiritismo, e principalmente àqueles que trabalham diretamente com a tarefa de doutrinação de sofredores desencarnados, foi relançado pela Federação Espírita Brasileira. Trata-se de “Diálogo com as Sombras”, de Hermínio C. Miranda. É um livro que não pretende ser um compêndio técnico do assunto ou ditar fórmulas rígidas. Antes, é uma coletânea de situações, vivências do autor nesse campo, que naturalmente vão se interligando e provendo um roteiro prático e ao mesmo tempo erudito. As descrições dos tipos psicológicos mais comuns nas sessões de doutrinação é primoroso, com um olhar profundo sobre o funcionamento e as motivações desses irmãos, seus argumentos, seus estilos e, sobretudo, suas esperanças, ainda que secretas, de se reencontrarem com o Bem. E todo o livro é recheado de situações inusitadas, exemplos da atuação amorosa dos Espíritos Amigos e de Deus, com casos dramáticos e emocionantes.
O livro ainda desmistifica uma séries de questões relacionadas à doutrinação e tenta diminuir o “medo” que muitos sentem quando chamados a essa bendita tarefa. Trata-se de leitura altamente recomendável aos espíritas iniciados.
O livro ainda desmistifica uma séries de questões relacionadas à doutrinação e tenta diminuir o “medo” que muitos sentem quando chamados a essa bendita tarefa. Trata-se de leitura altamente recomendável aos espíritas iniciados.
17 julho 2009
O núcleo familiar
Todos nós temos um mentor, uma entidade que está sempre atento para nos ajudar e amparar quando necessário, nos guiando e influênciando de maneira correta nos momentos difíceis de nossa vida e nos ensinando como proceder da maneira certa em várias situações que passamos. Esse mentor é o equivalente ao anjo da guarda, no catolicismo. Muito embora o nosso mentor esteja sempre presente e desempenhe seu papel da melhor maneira possível, quando estamos encarnados podemos contar também com o amparo de pessoas próximas, que é de suma importância em nossa formação aqui na Terra, esse é o núcleo familiar.
É da familia que recebemos toda uma base quando chegamos aqui na Terra, e essa base, assim como o vínculo familiar, segue por toda nossa encarnação. Chegamos aqui praticamente sem bagagem nenhuma de aprendizado, devido ao fato de que, ao reencarnar, é necessário o esquecimento do que se passou nas encarnações anteriores, para que o processo evolutivo seja eficiente. Cabe a família, principalmente nossos pais, passar os primeiros aprendizados de nossa passagem por aqui.
A importância da família nesse aspecto é tamanha, que é com base no que aprendemos com ela que nossa personalidade se forma, ou seja, nos acabamos sendo um reflexo do que aprendemos em nossa convivência familiar.
Em O Livro dos Espíritos, a questão 775 é bem direta sobre a importância da família:
P: Qual seria, para a sociedade, o resultado do relaxamento dos laços de família?
R: Um agravamento do egoísmo.
Nenhum homem possui todos os conhecimentos. Pelas relações sociais é que se completam uns aos outros para assegurar seu bem estar e progredir. É por isso que, tendo necessidade uns dos outros, são feitos para viver em sociedade e não isolados.
Justamente o aprendizado para viver em sociedade começa no núcleo familiar, é ali que vamos receber as primeiras "lições" de como viver na sociedade, de como se conviver com outros e, posteriormente, constituirmos nova família e passar aos nossos filhos o que aprendemos com a nossa família, é um ciclo virtuoso, uma engrenagem perfeita.
Uma formação com base em uma familia desestruturada pode facilmente levar um indivíduo a ter uma vida marcada por maiores sofrimentos e desregramentos.
Há também casos, muito comuns até, de pendências a serem resolvidas dentro de nossa própria familia, onde só o convívio entre as partes leva solução da pendência. Nesse caso, o esforço para superar tais pendências é maior, já que o convívio é contínuo, mas também o aprendizado recebido nesses casos é infinitamente mais gratificante que o esforço exercido.
Recebemos de nossa família dois ingredientes fundamentais para a nossa formação por aqui, recebemos o Amor e a formação moral, é tudo o que necessitamos para tornar nossa vida muito mais proveitosa.
Abaixo segue um texto sobre a família, o qual não consegui achar o dono da autoria, mas que passa com perfeição a mensagem sobre o amor e a família:
"A família não nasce pronta, constrói-se aos poucos, e é o melhor laboratório do amor. Em casa, entre pais e filhos, pode-se aprender a amar, pode-se experimentar com profundidade a grande aventura de amar sem medo. A família pode ser o ambiente mais apropriado para uma maravilhosa experiência de amor".
05 julho 2009
Confia sempre
"Não percas a tua fé entre as sombras do mundo.
Chico Xavier - Confia Sempre
Ainda que os teus pés estejam sangrando, segue para a frente, erguendo-a por luz celeste, acima de ti mesmo.
Crê e trabalha.
Esforça-te no bem e espera com paciência.
Tudo passa e tudo se renova na terra, mas o que vem do céu permanecerá.
De todos os infelizes os mais desditosos são os que perderam a confiança em Deus e em si mesmo, porque o maior infortúnio é sofrer a privação da fé e prosseguir vivendo.
Eleva, pois, o teu olhar e caminha.
Luta e serve. Aprende e adianta-te.
Brilha a alvorada além da noite.
Hoje, é possível que a tempestade te amarfanhe o coração e te atormente o ideal, aguilhoando-te com a aflição ou ameaçando-te com a morte...
Não te esqueças, porém, de que amanhã será outro dia."
Mensagem do espírito Meimei psicografada pelo médium Francisco Candido Xavier, contida no livro "Cartas do Coração", Editora LAKE (mensagem narrada abaixo pelo próprio Chico)
Crê e trabalha.
Esforça-te no bem e espera com paciência.
Tudo passa e tudo se renova na terra, mas o que vem do céu permanecerá.
De todos os infelizes os mais desditosos são os que perderam a confiança em Deus e em si mesmo, porque o maior infortúnio é sofrer a privação da fé e prosseguir vivendo.
Eleva, pois, o teu olhar e caminha.
Luta e serve. Aprende e adianta-te.
Brilha a alvorada além da noite.
Hoje, é possível que a tempestade te amarfanhe o coração e te atormente o ideal, aguilhoando-te com a aflição ou ameaçando-te com a morte...
Não te esqueças, porém, de que amanhã será outro dia."
Mensagem do espírito Meimei psicografada pelo médium Francisco Candido Xavier, contida no livro "Cartas do Coração", Editora LAKE (mensagem narrada abaixo pelo próprio Chico)
Chico Xavier - Confia Sempre
Assinar:
Postagens (Atom)