
"O exercício do amor verdadeiro não pode cansar o coração"
Emmanuel
Emmanuel
30 setembro 2010
Iconografia Espírita - Raul Teixeira

23 setembro 2010
Concorrencia ao Oscar - Ninguém escapa aos tentáculos do poder
Em ano eleitoral, num país com absurdo aparelhamento político do Estado pelo partido de situação e com critérios obscuros, contra a preferencia popular, "Lula - O filho do Brasil" será o representante do Brasil para disputar uma das vagas ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro. O filme teve 1% dos votos populares contra 70% de "Nosso Lar", com mais de 80 mil votos - o Ministério da Cultura diz que foi a maior votação popular da história no site.
Some-se a isso a empreitada recente contra a liberdade de imprensa e em pouco tempo nos veremos em novos problemas institucionais...
Sugiro a todos que usem de meios oficiais e não-oficiais de comunicação para protestar contra essa escolha de um filme que, nas palavras da própria comissão julgadora, não é o melhor, e revela apenas um interesse eleitoral e burocrático de satisfazer a sede de poder de determinados grupos políticos.
19 setembro 2010
Espírito e matéria

Mas afinal, como pode, do lado de lá, existir tantas coisas materiais como visto no filme?
Primeiramente é importante frisar que não se deve levar ao pé da letra, a respeito da materialidade, o que se vê nas telas, pois ali encontra-se apenas uma forma de se expor o que consta no livro. Segundo que o próprio André Luiz deixou claro no livro que o que ele descreve ali é uma tentativa de passar pra gente aqui na terra o que ele encontra em Nosso Lar, de uma forma mais simples que nos proporciona melhor entendimento, pois nosso mente ainda é muito limitada nesse sentido e ele não poderia dizer tudo ao pé da letra, pois não entenderiamos.
Mas então o que se vê ali, materialmente falando, é falso?
Absolutamente não, há sim matéria no mundo espiritual, mas não como conhecemos aqui na terra enquanto encarnados, e é exatamente esse o motivo do meu post.
Vejamos o que O Livro dos Espíritos nos diz a esse respeito, no item 22:
Define-se geralmente a matéria como aquilo que tem extensão, pode impressionar os sentidos e é impenetrável. Essa definição é exata?
— Do vosso ponto de vista, sim, porque só falais daquilo que conheceis. Mas a matéria existe em estados que não percebeis. Ela pode ser, por exemplo tão etérea e sutil que não produza nenhuma impressão nos vossos sentidos: entretanto, será sempre matéria, embora não o seja para vós.
Na resposta nos é informado a existência de outros tipos de matéria, muito mais sutil aos nossos sentidos e que, embora não a percebemos como tal, não deixa se ser matéria.
Ao desencarnar, o espírito se livra de seu corpo carnal, que é composto de densa matéria a qual conhecemos aqui na terra, mas ainda mantém o seu perispírito, que ainda é composto de matéia , embora seja uma matéria muito mais sutil a de seu corpo carnal, mas ainda tão densa a ponto de conseguir manter a forma física do corpo carnal que acabara de deixar. Ainda em nosso corpo carnal, composto de densa matéria, interagimos com os demais objetos aqui na terra, justamente porque o corpo carnal é composto de matéria da mesma densidade encontrada em nosso meio. Quando desencarnado e com somente o perispírito o envolvendo, o espírito conseguirá interagir diretamente somente com matéria compatível a usada para compor o perispírito.
Ou seja, o espírito desencarnado envolto pelo perispírito, ao se deparar com algo cuja matéria seja compatível com a usada em seu perispírito, sentirá essa matéria na mesma proporção que sentia a matéria usando seu corpo carnal, pois as matérias eram compatíveis. Tendo em vista que o nível de densidade de matéria em Nosso Lar seja compatível com a dos espíritos que ali estão, então naturualmente os mesmos terão a sensação de algo absolutamente real e tateável.
Indo um pouco mais além no assunto, temos o exemplo de espíritos desencarnados envoltos em seu perispírito no plano dos encarnados. Esse espírito sentirá o ambiente muito mais "pesado" e "denso", pois a matéria que está envolto é muito mais sutil do que a do meio em que ele se encontra.
Quem nunca ouviu relatos de avistamentos de espíritos onde os mesmos são avistados em uma forma "transparente"? Isso ocorre porque quem avista (medium) ainda está encarnado nesse plano e, portanto, envolto em matéria muito mais densa, podendo assim perceber a diferença entre ambas.
Portanto, a materialidade mostrada no filme Nosso Lar não está assim tão surreal como muitos andam pintando, é somente diferença entre matérias e planos, onde cada um conta com a compatibilidade necessária a seu meio e as diferenças só são percebidas quando há um intercâmbio entre os mesmos. O que parece ser tão real do lado de lá, não é percebido como tal do lado de cá e o que parece ser tão normal aqui pra nós, é sentido brutalmente mais denso pelos espíritos que nos rodeiam e estão no outro plano.
18 setembro 2010
Surpreendentemente bom!
Com "Nosso Lar - O Filme" chegando próximo a marca de 2 milhões de espectadores nesse final de semana, e após ter tido a oportunidade de assistir a essa pérola nos dias que passaram, deixarei aqui algumas considerações com respeito às críticas que tenho lido sobre o filme.
Ao ler as primeiras críticas confesso ter ficado preocupado. Todos falavam do didatismo exagerado, dos temas fantasiosos e viam com reservas a trilha sonora, além das roupas e do aspecto da cidade. O Alex, que escreve neste blog, me afiançou após ver o filme que muitas delas não se justificavam, opinião totalmente de acordo com a maioria esmagadora dos comentários do público geral em sites especializados e blogs. Qual a razão, portanto, de tanta má vontade? O que de fato o filme traz a tona e porque incomoda tanto? É algo que tentaremos responder.
Quanto a cidade em si, os comentários variaram de "uma mistura de Brasília com Krypton" até "o brasileiro não se livra de Niemeyer nem no além", ou ainda que "Nosso Lar copiou Brasília". É preciso lembrarmos, entretanto, como responde Richard Simonetti em carta a revista Veja, as datas em questão. O livro é de 1944 e Brasília teve seu projeto em meados dos anos 50. Logo, Brasília que copiou Nosso Lar! E depois, é uma cidade espiritual, de difícil descrição pela falta de termos para analogia em nosso mundo material, portanto, é muito difícil conceituar corretamente todos os detalhes arquitetonicos, de cores e formas da cidade, ainda que o filme tenha sido muito feliz nesse aspecto e os efeitos especiais cumprem seu papel de tornar esse mundo real (mas algumas cenas, poucas, deixam a desejar nesse quesito...)
Quanto aos aspectos fantasiosos.... Bem, Júlio Verne escreveu sobre submarinos nucleares, sobre o poder da mídia e viagens assombrosas que foram tidos como "ficção e fantasiosos", para no século seguinte se tornarem realidade. É preciso ter alguma humildade com relação ao Conhecimento, para se reconhecer suas próprias limitações e seu assentamento sobre "verdades" transitórias. Ter um onibus que voa não nos parece tão improvável. A Teoria M admite 12 dimensões que se interpenetrariam e teriam vida dentro delas, verdadeiros planos adstritos ao nosso planeta. A mente tem sido compreendida com cada vez mais complexidade e assombro e o invisivel, as ondas, energias, nos cercam de todos os lados. Pensemos duas vezes antes de dizermos que "Nosso Lar" é tão fantasioso assim.
Com relação a trilha sonora, acho que foi o ponto de maior má-vontade da crítica em geral. Todos comentavam que o ganhador do Oscar Philip Glass havia composto a trilha, para logo em seguida dizer "que estava longe de seus melhores trabalhos". Ora, a trilha, na minha opinião está ótima. É uma feliz leitura do filme e emociona em vários momentos. Não me lembro no cinema nacional de uma trilha com a qualidade de "Nosso Lar". Quanto à narrativa, o filme está bem agradável, e longe de ser "uma chatice" como disse um repórter da Folha. A história flui dinâmica, bem amarrada, com cenas lindíssimas regada com boa música. O "didatismo" tão citado é necessário, e não foi usado de maneira doutrinária, mas apenas para conduzir o espectados com mais facilidade pelo filme, e a solução final, se não for a melhor, foi a mais exequível pela grande quantidade de variáveis que o filme teve que lidar em aspectos de público.
Desse modo, não via há muito tempo tanta má-fé por parte de um número tão grande de formadores de opinião da mídia escrita. O julgamento do filme, apesar de todos dizerem o contrário, foi sim influenciado pelo fato de ser um filme espírita. É nítido. Até tentaram criar polêmica com relação aos desencarnados judeus que aparecem no filme, dizendo se tratar de uma falta de respeito. Ora, apenas foi retratada o que ocorreu na 2 Guerra com milhares de judeus mortos. O filme é bom sim. Surpreendentemente bom! E todos que o assistiram, espíritas ou não, dizem o mesmo.
Um amigo evangélico que foi assistir o filme comigo confessou ao final da sessão: "dá até vontade de acreditar..."
E creio ser esse o real motivo de tantas críticas ruins. O filme incomoda. Falar em imortalidade, em regeneração, em aperfeiçoamento moral com planos dimensionais habitáveis, numa sociedade como a nossa com tantas inversões de valores, é uma verdadeira afronta, um perigo para os materialistas aguerrido em seus princípios supostos irrevogáveis ou aos religiosos insinceros ou sufocados pelas dúvidas.
É exatamente como assevera Emmanuel no início do livro:


11 setembro 2010
Indicação ao Oscar
O Ministério da Cultura em iniciativa inédita está fazendo uma consulta à sociedade civil para escolher o filme que deverá concorrer ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro em 2011. A pontuação e votos de cada filme serão encaminhados à Camara de Seleção Oficial, em caráter auxiliar. O filme escolhido para representar o Brasil no Oscar será divulgado em 23 de setembro. Por enquanto, "Nosso Lar - O Filme" lidera absoluto com quase 70% dos votos! Participe clicando na imagem.
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