A denominação “cristão” para aqueles que seguem o exemplo de
Jesus Cristo parece muito simples de entender hoje, porém esse termo não nasceu
no mesmo momento em que o Cordeiro estava encarnado na Terra, mas surgiu algum
tempo depois de seu desencarne.
No livro “Paulo e Estevão” escrito por Emmanuel pela
psicografia de Chico Xavier é contada como surgiu a denominação “cristão”. A
obra toda é um grande celeiro de estudos sobre os primeiros seguidores do
Cristo bem como a simplicidade como é vivido o exemplo do mestre, além de
contar a história de uma das almas mais iluminadas que nosso planeta abrigou.
Porém não é o objetivo deste texto tratar sobre o conteúdo
total, mas sim parte dele, para conhecer a resenha do livro publicada neste
blog é só clicar aqui “Paulo e Estevão”, mas agora vamos nos ater ao capítulo
IV (Primeiros Labores Apostólicos) da Segunda Parte do livro.
Saulo (ainda não havia mudado seu nome para Paulo) já havia
se convertido aos ensinamentos do Cristo e se encontrava na cidade de Tauro
exercendo suas atividades de tecelão. Em certo dia ele recebeu a visita de
Barnabé, um discípulo da casa de Jerusalém, que buscava auxílio para alguns
problemas enfrentados no núcleo fundado na cidade de Antióquia, convidando o
convertido de Damasco a viajar até lá.
Identidade
Aqui vale lembrar que as atividades em Antióquia começaram
com os discípulos vindos de Jerusalém sob a sugestão de Simão Pedro. O núcleo
atraía muitos viajantes devido aos trabalhos de caridade e pelos fenômenos que
aconteciam ali, um desses foi o jovem médico chamado Lucas.
Lucas se afeiçoou muito a Saulo, e teve com o futuro “apóstolo
dos gentios” momentos de muita conversação e aprendizado naquele primeiro
encontro em Antióquia. Porém houve tamanha identificação ente os dois que
empreenderam diversas viagens posteriormente na divulgação da obra de Jesus.
No entanto, ainda naquela estada em Antióquia, após
terminada uma das reuniões para o estudo dos ensinos de Jesus, Lucas pediu a
palavra para se despedir dos companheiros, pois sairia em viagem, e propôs uma
nova designação:
“Irmãos, afastando-me de vós, levo o propósito de trabalhar
pelo Mestre, empregando nisso todo o cabedal de minhas fracas forças. Não tenho
dúvida alguma quanto à extensão deste movimento espiritual. Para mim, ele transformará
o mundo inteiro. Entretanto, pondero a necessidade de imprimirmos a melhor
expressão de unidade às suas manifestações. Quero referir-me aos títulos que
nos identificam a comunidade.
Não vejo na palavra ‘caminho’ uma designação perfeita, que
traduza o nosso esforço, Os discípulos do Cristo são chamados ‘viajores’, ‘peregrinos’,
‘caminheiros’. Mas há viandantes e estiadas de todos os matizes, O mal tem,
igualmente, os seus caminhos, Não seria mais justo chamarmo-nos — cristãos —
uns aos outros?
Este título nos recordará a presença do Mestre, nos dará energia
em seu nome e caracterizará, de modo perfeito, as nossas atividades em concordância
com os seus ensino”.
A sugestão de Lucas foi aprovada por todos com muita
alegria, segundo conta Emmanuel no livro. Todas as informações deste texto
foram tiradas da obra citada.
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