"O exercício do amor verdadeiro não pode cansar o coração"
Emmanuel


01 dezembro 2013

Cristãos



A denominação “cristão” para aqueles que seguem o exemplo de Jesus Cristo parece muito simples de entender hoje, porém esse termo não nasceu no mesmo momento em que o Cordeiro estava encarnado na Terra, mas surgiu algum tempo depois de seu desencarne.

No livro “Paulo e Estevão” escrito por Emmanuel pela psicografia de Chico Xavier é contada como surgiu a denominação “cristão”. A obra toda é um grande celeiro de estudos sobre os primeiros seguidores do Cristo bem como a simplicidade como é vivido o exemplo do mestre, além de contar a história de uma das almas mais iluminadas que nosso planeta abrigou.

Porém não é o objetivo deste texto tratar sobre o conteúdo total, mas sim parte dele, para conhecer a resenha do livro publicada neste blog é só clicar aqui “Paulo e Estevão”, mas agora vamos nos ater ao capítulo IV (Primeiros Labores Apostólicos) da Segunda Parte do livro.

Saulo (ainda não havia mudado seu nome para Paulo) já havia se convertido aos ensinamentos do Cristo e se encontrava na cidade de Tauro exercendo suas atividades de tecelão. Em certo dia ele recebeu a visita de Barnabé, um discípulo da casa de Jerusalém, que buscava auxílio para alguns problemas enfrentados no núcleo fundado na cidade de Antióquia, convidando o convertido de Damasco a viajar até lá.

Identidade
Aqui vale lembrar que as atividades em Antióquia começaram com os discípulos vindos de Jerusalém sob a sugestão de Simão Pedro. O núcleo atraía muitos viajantes devido aos trabalhos de caridade e pelos fenômenos que aconteciam ali, um desses foi o jovem médico chamado Lucas.

Lucas se afeiçoou muito a Saulo, e teve com o futuro “apóstolo dos gentios” momentos de muita conversação e aprendizado naquele primeiro encontro em Antióquia. Porém houve tamanha identificação ente os dois que empreenderam diversas viagens posteriormente na divulgação da obra de Jesus.

No entanto, ainda naquela estada em Antióquia, após terminada uma das reuniões para o estudo dos ensinos de Jesus, Lucas pediu a palavra para se despedir dos companheiros, pois sairia em viagem, e propôs uma nova designação:

“Irmãos, afastando-me de vós, levo o propósito de trabalhar pelo Mestre, empregando nisso todo o cabedal de minhas fracas forças. Não tenho dúvida alguma quanto à extensão deste movimento espiritual. Para mim, ele transformará o mundo inteiro. Entretanto, pondero a necessidade de imprimirmos a melhor expressão de unidade às suas manifestações. Quero referir-me aos títulos que nos identificam a comunidade.
Não vejo na palavra ‘caminho’ uma designação perfeita, que traduza o nosso esforço, Os discípulos do Cristo são chamados ‘viajores’, ‘peregrinos’, ‘caminheiros’. Mas há viandantes e estiadas de todos os matizes, O mal tem, igualmente, os seus caminhos, Não seria mais justo chamarmo-nos — cristãos — uns aos outros?
Este título nos recordará a presença do Mestre, nos dará energia em seu nome e caracterizará, de modo perfeito, as nossas atividades em concordância com os seus ensino”.

A sugestão de Lucas foi aprovada por todos com muita alegria, segundo conta Emmanuel no livro. Todas as informações deste texto foram tiradas da obra citada.

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