Não é raro termos a sensação de que aquilo produzido de bom
por nós não consegue superar as coisas desagradáveis que acontecem.
Isso é normal, pois como seres em evolução num mundo de
provas e expiações temos necessariamente que percorrer este caminho, não digo
sempre sofrendo, mas sim passando por situações que testem nossas virtudes.
Porém, é importante que compreendamos esse mecanismo para
não cair em estados de pessimismo e de desilusão, pois, mesmo com todo esse
ambiente temporariamente decadente, nossa linha de chegada é a perfeição.
O apóstolo Paulo (Romanos 8, 31) em uma interrogação simples
nos mostra um dos fundamentos para superarmos os desgostos por que passamos: a
fé. “Se Deus é por nós, quem será contra nós?”. Emmanuel, pela psicografia de
Chico Xavier, também nos alerta do ideal transformador do serviço edificante, dizendo:
“o exercício do amor verdadeiro não pode cansar o coração”.
Dessa forma, por mais simples ou irrisório que possa parecer
uma ação, se intuída pelo bem será algo multiplicadora de bênçãos, pois as
vibrações se espalham, atraindo energias com a mesma afinidade daquela que
transmitidos ao mundo. No entanto, vale ressaltar que embora possamos medir o
tempo pelo relógio, somente Deus conhece a hora certa.
Por isso, como espíritos portadores dessa instrução temos
que exercitar a fé no futuro e no progresso espiritual, como lembra Kardec pela
codificação do “Evangelho Segundo o Espiritismo”, ressaltando que o verdadeiro
espírita é reconhecido pela transformação moral e pela luta contra as próprias
más inclinações.
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