"O exercício do amor verdadeiro não pode cansar o coração"
Emmanuel
Emmanuel
27 agosto 2010
26 agosto 2010
Homossexualidade
Um tema sempre espinhoso, em qualquer tipo de diálogo que mantenhamos é a homossexualidade. E é um tema difícil justamente pela enorme quantidade de preconceito, inibições e desinformação de nossa parte. Ao pesquisar material iconográfico para esse post encontrei a foto ao lado que embora pareça ponderada e reveladora de uma linha religiosa menos ortodoxa, estava veiculada em site com um sem-número de argumentos para condenar moralmente os homossexuais, excluindo-os dos Reinos dos Céus... Mas enquanto espíritas, como devemos nos comportar? O que dizem alguns dos maiores expoentes da Doutrina? E qual o papel doutrinário que uma pessoa homossexual pode vir a desempenhar dentro da Casa Espírita?
Em primeiro lugar, é necessário que se diga algo a respeito da formação e vivência da sexualidade humana, ainda que muito resumidamente. Segundo as observações de Freud, todos temos um inconsciente bissexual e passamos nos estágios mais precoces de nossa vida nesse estado, em que as pulsões ora eram dirigidas a mãe, ora ao pai, culminando em seu ápice no Complexo de Édipo e sua resolução, passando então após a haver uma identificação de gênero com relação a genitália, que passa a ser percebida pela criança pela presença do falo - menino - ou sua ausência - menina. É interessante notar que todos já carregamos o gérmen da bissexualidade, que está em perfeita sintonia com os pontos doutrinários a esse respeito.
Nesse sentido, observamos nO Livro dos Espíritos as seguintes questões com respeito as experiências evolutivas do espírito no campo da sexualidade e das experiências advindas de cada papel social:
200. Têm sexos os Espíritos?
"Não como o entendeis, pois que os sexos dependem da organização. Há entre eles amor e simpatia, mas baseados na concordância dos sentimentos"
201. Em nova existência, pode o Espírito que animou o corpo de um homem animar o de uma mulher e vice-versa?
"Decerto; são os mesmos os Espíritos que animam os homens e as mulheres"
202. Quando errante, que prefere o Espírito: encarnar no corpo de um homem, ou no de uma mulher?
"Isso pouca lhe importa. O que o guia na escolha são as provas por que haja e passar"
Os Espíritos encarnam como homens ou como mulheres, porque não têm sexo. Visto que lhes cumpre progredir em tudo, cada sexo, como cada posição social, lhes proporciona provações e deveres especiais e, com isso, ensejo de ganharem experiência. Aquele que só como homem encarnasse só saberia o que saberia os homens
Ou seja, o espírito, por não ter sexo, pode vir a ter experiências tanto de um gênero quanto de outro, e isso pouco lhe importa uma vez que o primordial é o aprendizado dessa experiência. Ao longo de sucessivas reencarnações habitando o mesmo gênero na veste carnal, cria-se uma identidade com a qual o espírito passa a identificar-se, apresentando-se sobre esta roupagem. É um dos motivos de ascendência espiritual para alguns homossexuais que, obrigados a estagiar num corpo de gênero diferente de sua identidade, assumem um comportamento homossexual. O espírito Joanna de Ângelis sempre comenta que a personalidade é fruto da estrutura psicológica da presente reencarnação, enquanto que a individualidade é fruto das experiências sucessivas de várias vidas. Temos, assim, uma consideração importante: a bagagem psicológica do espírito é importante, mas é fundamental a vivência na atual reencarnação, pois que através de vários mecanismos do mundo psicológico, atualizam-se tendências e manifestações de material inconsciente diverso, atual ou longínquo na experiência do Espírito que ali está.
Importante ainda é dizer que homossexualidade não é doença. Não existe "cura", e é realmente algo abominável de se dizer. Até os anos 70, entretanto, era o pensamento vigente. Caso encontremos algum confrade mais antigo no grupo que ainda tenha resistência nesse sentido, é preciso esclarecê-lo. Chico Xavier sempre ressaltou o respeito que devemos ter a todas as pessoas, independentemente de sua orientação sexual, e é realmente uma aula de tolerância, respeito, humildade e que mostra a envergadura espiritual do médium Xavier.
Algumas pessoas, inclusive, tolhem homossexuais das atividades do grupo espírita, como atividades de evangelização ou passes. Não existe nenhum motivo para esse comportamento. O que conta é a moral e o desejo de servir no Bem. Precisamos ajudar a desconstruir o conceito de que a homossexualidade é um desvio de pessoas moralmente fracas e que não podem, por exemplo, dar passes. É um resquício de nosso passado inquisitorial que devemos lutar por superar - como vários outros vícios e preconceitos que trazemos para dentros de nossos Grupos e que nada tem a ver com a essência da Doutrina e prestam um verdadeiro desserviço a ela... Para os mais interessados, recomendo o filme "Prayers for Bobby", que mostra até que ponto a intolerância religiosa pode chegar e seus desdobramentos mais cruéis - excelente drama com Sigourney Weaver.
E mais: devemos ter esses diálogos sobre sexualidade sem constrangimentos dentro de nossos círculos. Como diz Raul Teixeira, "porque temos de ter vergonha de conversar sobre algo que Deus não teve vergonha de criar?". Devemos ter sempre o maior respeito por todos, pelas experiências pelos quais passem e buscarmos aprender também algo com o nosso próximo. A Doutrina Espírita nos esclarece e orienta nesse sentido de forma muito clara e contundente.
Estejamos abertos a praticar com maior inteireza esses princípios.
23 agosto 2010
Bastidores de "Nosso Lar"
Hoje no programa Vídeo Show o filme "Nosso Lar" teve novamente lugar de destaque. No pequeno vídeo, são mostrados alguns detalhes dos bastidores do filme e mais imagens do longa que até então não tínhamos visto. Atentem para os detalhes das construções e para o famosíssimo aeróbus.
22 agosto 2010
Novas imagens de "Nosso Lar"
Em programa da GloboNews, o ator Werner Schünemann (que interpreta Emmanuel) fala sobre a produção do filme "Nosso Lar", a ser lançado em 3 de setembro. Este vídeo já é o quarto vídeo mais acessado do site G1 e contém imagens inéditas do filme. A trilha sonora é de Philip Glass, que também assina a trilha de filmes como "O Show de Truman", "O Ilusionista" e é ganhador do OSCAR® pela trilha de "Diários de um escândalo". A música emociona e mostra o tom grandioso e emotivo que deve dominar o público frente a essa grande história.
18 agosto 2010
Fenomenologia mediúnica - Escrita especular
Dentre os vários tipos de mediunidade não catalogados no Livro dos Médiuns, obra basilar do conhecimento sobre intercâmbio, encontram-se alguns tipos curiosos de manifestações, mais estudadas recentemente. Participam desse grupo fenômenos de voz direta, transcomunicação experimental e escrita especular, com resultados impressionantes.
Os fenômenos de voz direta figuram inclusive nos Evangelhos e Emmanuel lembra em "Paulo e Estevão" como estes ocorreram nas primeiras igrejas cristãs mantidas pelos apóstolos em círculo íntimo. A comunhão de pensamentos e vibrações era tão intensa que frequentemente as igrejas recebiam instruções diretas do plano espiritual, audíveis a todos os presentes.
Já a transcomunicação experimental veio a tona com o advento da eletronica. Baseia-se na permissividade do ambiente a manifestação, por meio da comunhão de pensamentos, de modo que a entidade desencarnada consiga fazer seu registro em algum meio eletronico/eletromagnético - mais comumente usada fita magnética. É uma manifestação complexa e que ocorre em poucos grupos, pois há necessidade de engenheiros do plano espiritual trabalhando conjuntamente com os encarnados para que seja possível se obter a comunicação.
A terceira forma que citei é também das mais impressionantes. É do conhecimento de todos que Chico Xavier recebeu algumas mensagens de forma especular, isto é, só podem ser lidas de frente para um espelho ou contra a luz; estão "ao contrário". E mais, as recebia em inglês...
Deixo abaixo um vídeo feito durante o 4 Congresso Espírita Mundial, realizado em Paris, em 2004, em que Divaldo Franco recebe uma psicografia especular e em francês, assinada por um dos seguidores mais próximos de Kardec. Muitos outros vídeos existem com Divaldo e escrita especular e podem ser facilmanente encontrados no YouTube.
11 agosto 2010
Nova edição de "Nosso Lar"
A FEB aproveitou o lançamento do filme "Nosso Lar", no início do próximo mês, em 3 de setembro, para entregar uma nova edição do livro ao leitor brasileiro. A nova capa, como pode se notar, baseia-se claramente no cartaz do filme homônimo. O livro que já vendeu mais de 1,5 milhões de cópias terá novo fôlego de vendas com a publicidade do filme.
Novo Censo do IBGE
A Federação Espírita Brasileira (FEB) retificou nessa semana um comunicado publicado em seu site endereçado aos espíritas em geral. A FEB havia escrito uma recomendação aos espíritas pedindo que se declarassem "kardecistas" no novo Censo, a contragosto da própria FEB, que não haveria sido consultada sobre o assunto, imaginando que o termo "espírita" não estaria no novo censo. No entanto, em consulta oficial ao IBGE, percebeu-se justamente o contrário: existe um sem-número de termos que automaticamente remetem ao Espiritismo para contagem - embora muitos muito inapropriadamente. Assim, a restrição que a princípio pareceria subestimar o número real de espíritas (não existe "kardecismo", existe espiritismo apenas), não existe e, ao contrário, provavelmente teremos uma superestimativa do número de "espíritas" no Brasil. Para quem tiver curiosidade, na página da FEB está a lista de descritores - palavras-chave - que serão computadas dentro de Espiritismo.
Aproveitando o assunto e entrando de sola no post do meu amigo Júlio, temos um artigo no blog sobre esses termos , você pode conferir clicando aqui.
10 agosto 2010
Raiva, ódio, vingança e perdão
Nossa amiga Lúcia nos pediu no mural para falar sobre ódio e vingança, o qual segue o post abaixo. Ela pediu também para falar de Karma, mas como já tinhamos um post sobre esse tema no blog, então segue o link para o mesmo: Karma.
Nossa amiga Fernanda me pediu a um tempo atrás algo sobre o perdão, como os temas estão muito ligados entre si, nesse mesmo post, lá no final, encontra-se algo relacionado ao perdão.
Espero assim conseguir tirar um pouco da dúvida das duas amigas leitoras do blog.
O ser humano leva uma vida complexa regada de diversos sentimentos inerentes da própria natureza humana e também de sua personalidade em particular, sentimentos esses que são de enorme importância ao longo da vida de uma pessoa, pois são esses sentimentos que muitas vezes levará determinado indivíduo a concretizar um ato que pode ser tanto benéfico em sua vida, quanto desastroso. Os mesmos atos podem refletir diretamente na vida de outras pessoas e, por isso, saber lidar com os sentimentos que a vida lhe apresenta é de enorme importância ao longo de sua existência.
A raiva:
Basicamente a raiva é um sentimento de protesto a algo ou alguém cuja atitude não nos agrade, uma forma de expor nosso sentimento contrário a determinada atitude externa que esteja nos atingindo de forma direta ou indireta. Podemos perfeitamente nos opor a algo de forma mais amena e sem a necessidade de agressão a qualquer um que seja, mas quando esse sentimento de oposição passa a ser mais forte e intenso, chamamos de raiva. Apesar da intensidade, a raiva pode ser controlada.
O Ódio:
Nossa amiga Fernanda me pediu a um tempo atrás algo sobre o perdão, como os temas estão muito ligados entre si, nesse mesmo post, lá no final, encontra-se algo relacionado ao perdão.
Espero assim conseguir tirar um pouco da dúvida das duas amigas leitoras do blog.
O ser humano leva uma vida complexa regada de diversos sentimentos inerentes da própria natureza humana e também de sua personalidade em particular, sentimentos esses que são de enorme importância ao longo da vida de uma pessoa, pois são esses sentimentos que muitas vezes levará determinado indivíduo a concretizar um ato que pode ser tanto benéfico em sua vida, quanto desastroso. Os mesmos atos podem refletir diretamente na vida de outras pessoas e, por isso, saber lidar com os sentimentos que a vida lhe apresenta é de enorme importância ao longo de sua existência.
A raiva:
Basicamente a raiva é um sentimento de protesto a algo ou alguém cuja atitude não nos agrade, uma forma de expor nosso sentimento contrário a determinada atitude externa que esteja nos atingindo de forma direta ou indireta. Podemos perfeitamente nos opor a algo de forma mais amena e sem a necessidade de agressão a qualquer um que seja, mas quando esse sentimento de oposição passa a ser mais forte e intenso, chamamos de raiva. Apesar da intensidade, a raiva pode ser controlada.
O Ódio:
O sentimento de ódio nada mais é que o sentimento de raiva de uma forma muito mais intensa, onde o indivíduo passa a perder o controle sobre o sentimento de raiva que já havia se instalado e, caso não consiga reverter, pode culminar em atos negativos.
A vingança:
A vingança é um sentimento muito ligado ao orgulho e a vaidade, é através desse sentimento que surge a vontade de "devolver o troco" e lavar o orgulho ferido. Note que o sentimento de vingança está intimamente ligado ao de raiva e ódio, onde poderia-se perfeitamente dizer que o sentimento de vingança seria o ponto máximo dos outros dois, pois é nesse sentimento que surge a concretização do ato em si.
A negatividade desse ciclo (raiva, ódio e vingança) é tão grande que muitas vezes comprometem a vida de uma pessoa e outras ao seu redor.
O que o Espiritismo nos diz de tudo isso?
A base do Espiritismo sempre foi a do Mestre Jesus, ou seja, o Amor.
Sentimentos como os citados acima fazem parte da natureza humana e não há nada de errado em senti-los, o que ocorre é que temos que aprender a lidar com os mesmos e sempre tentar tirar proveito positivo da situação, por mais difícil que isso possa parecer. A superação desses sentimentos proporciona o espirito a sua evolução e através do Amor ele alcança essa superação.
Ainda há a "última milha" relacionada a raiva, ao ódio e a vingança, há o perdão!
O perdão:
O perdão é um sentimento nobre e valioso onde as partes tem a chance de superar seus sentimentos negativos e os transformarem em algo extremamete gratificante, ou seja, transformar a raiva, o ódio e a vingança (uma verdadeira prisão particular em nossas mentes) em liberdade (poder enfim tirar o peso dos ombros e seguir em frente).
O perdão liberta, e como liberta. Não só o indivíduo que pede perdão como também o indivíduo que perdoa são agraciados com o sentimento de libertdade e alívio, onde finalmente estão se livrando de sentimentos negativos que até então não levava a nada e só contribuia negativamente para a vida de ambos.
Mas o perdão tem que ser verdadeiro, tem que vir do fundo do coração e da alma. Pois de que adianta dizer que perdoou mas ao mesmo tempo sentir repulsa por determinada pessoa? O mesmo vale ao contrário, quando uma pessoa diz que perdoa mas no fundo ainda guarda sentimentos negativos.
Em nosso planeta de provas e espiações, sempre estaremos sujeitos ao sentimentos citados acima, não sendo errado te-los, mas extremamente necessário controla-los. A escola da vida nos ensina que a superação de determinadas situações acaba por ensinar novos caminhos no percurso da vida e nos lembra de que estamos aqui para apender e evoluir como Espírito, chegando um dia em um ponto em que simplesmente não teremos mais os sentimentos negativos e o sentimento de Amor verdadeiro será dominante em nosso ser. Esse é o caminho.
A imagem abaixo representa um pequeno e simples roteiro que podemos usar no dia-a-dia para ter mair controle sobre nossos atos com base em nossas reflexões, fiz a algum tempo para o grupo que frequento e acho que serve também para o que foi exposto nesse post. Clique na imagem para ampliar.
A imagem abaixo representa um pequeno e simples roteiro que podemos usar no dia-a-dia para ter mair controle sobre nossos atos com base em nossas reflexões, fiz a algum tempo para o grupo que frequento e acho que serve também para o que foi exposto nesse post. Clique na imagem para ampliar.
09 agosto 2010
Pai
Nesse dia dos pais, fico sempre pensando naqueles que já se foram e continuam zelando por nós de lá do outro lado... Com o amor e o carinho de sempre, nossos entes próximos continuam zelando por nós. E para quem não tem mais o pai nesse plano, "uma das mais dilacerantes experiências do ser humano", como escreveu Freud, pode ter certeza, o amor não ve barreiras entre o visível e o invisível, e onde e como estiver, ele certamente estará recebendo suas vibrações de carinho.
No belo vídeo com link abaixo, Fábio Jr., espírita há muito tempo, faz um discurso embargado pela saudade, mas cheio de esperança antes de seu maior clássico...
http://www.youtube.com/watch?v=mvwdR2zF8pQ&feature=channel
08 agosto 2010
Lidando com os medos
Todos nós experimentamos o medo. Faz parte do que é mais peculiar a nossa evolução humana pois nos dá a medida exata de nossa limitação. É o que nos impede de pular grande altura, nos faz olhar a rua ao atravessá-la ou que nos faz pensar dez vezes ou mais ao dizer algo pouco elogioso a alguém. Mas medo de quê? Basicamente, de algo ruim que sobrevenha dessas situações, e em última instância, de nosso próprio fim...
Em tudo quanto experimentamos nessa vida, temos na morte o maior impeditivo a todas nossas realizações e desejos. Ela vai chegar, inexoravelmente. E lutamos a ansiamos muito para postergarmos o dia de nosso encontro com ela. Pior ainda, não sabemos como ela virá, como Raul Seixas muito bem escreveu em seu tango "Canto para a minha morte" - um dos melhores retratos de nossa posição ambígua diante da morte, de curiosidade e medo. Pode vir da queda de um andaime, de uma doença incurável ou da violencia de outro ser humano. E porque a tememos, sempre tentamos medir as consequencias de nossos atos e de situações que coloquem em risco a nossa vida, ou em menor nível, de tudo aquilo que possivelmente venha a nos prejudicar de alguma maneira, e em muitas vezes esse medo que sentimos não se encontra racionalmente justificado. É o eterno confronto entre o "Eros" e o "Thanatos", a pulsão de vida e morte de Freud, o que de mais essencial se resume a vida de um ser humano: viver e morrer.
Mas mesmo sendo tão natural o medo e tão saudável para nossa manutenção enquanto espécie, algumas vezes ele foge da medida e começa a nos atrapalhar mais do que ajudar. Existem muitas descrições em psicopatologia com o medo como sintoma chave. A fobia, medo desproporcional a periculosidade incutida em um determinado objeto ou situação é uma delas. A ansiedade, a antecipação de um evento e seus possíveis desdobramentos, gera frequentemente grandes inseguranças e medos difíceis de controlar. O transtorno do estresse pós-traumático, em que alguem após passar grande trauma, passa a reviver todo o medo (ou terror, grau extremo de medo) da situação estressante vivida ao entrar em contato com algum "gatilho" que reviva sua memória. Todas essas são situações que nos prejudicam muito e que precisamos tentar compreendê-las e tratá-las para um melhor aproveitamento de nossas vidas, porque, caso contrário, troca-se o "medo de morrer" pelo "medo de viver" e acabamos nos fechando demais pra vida. Alguns medos podemos identificar suas causas; outros não, remontam de conteúdo inconsciente, dessa ou de outra vida, mas são sempre passíveis de melhora e de um bom cuidado.
É preciso muita coragem para enfrentar os próprios medos.... Parabéns a nossa amiga Márcia que deixou seu recado no mural.
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