"O exercício do amor verdadeiro não pode cansar o coração"
Emmanuel


09 novembro 2009

Mediunidade é loucura?

Não, e há inclusives trabalhos científicos demonstrando isso. Embora os médiuns tenham "experiências psicóticas", a grande maioria deles - porque afinal de contas, quem estará definitivamente livre da loucura? - não tem uma estrutura psicótica. Em sua tese de doutorado pelo Instituto de Psiquiatria da USP, o professor Alexander Moreira de Almeida, fez seu trabalho justamente avaliando a saúde mental dos médiuns, que a contrário das expectativas acadêmicas, que sempre rotularam tais pessoas dentro do grupo dos "histéricos" e "impressionáveis", não tiveram escores de saúde mental piores que da população geral.

Mas como pessoas existem com fragilidades de todo tipo, a mediunidade pode sim, naquelas predispostas, favorecer a loucura, mas não mais do que outras atividades que igualmente gerariam estresse sobre a estrutura fisica/psicológica do indivíduo com essas predisposições. Vejamos o que nos diz Kardec sobre isso, ao questionar os Espíritos sobre o assunto:

"Poderia a mediunidade produzir a loucura?

Não mais do que qualquer outra coisa, desde que não haja predisposição para isso, em virtude de fraqueza cerebral. A mediunidade não produzirá a loucura, quando esta esta já não existia em gérmen; porém, existindo este, o bom-senso está a dize que se deve usar de cautelas, sob todos os pontos de vista, porquanto qualquer abalo pode ser prejudicial"

Kardec sustentava ainda, contra àqueles que queriam desqualificar os espíritas, chamando-os de ingênuos ou impressionáveis, levados à loucura, que o Espiritismo tinha a estranha mania de "acometer a classe mais instruída". Nos últimos censos no Brasil, observa-se esse mesmo padrão, notando-se os declarados espíritas entre os com mais anos de estudo e renda, dos quais a "loucura" nada deve ter ajudado a construir.

Vale ressaltar também o grande número de sanatórios espíritas no país, prestando assistência médica e usando a terapia espírita no tratamento daqueles cujo desequilíbrio espiritual é o maior responsável pelo transtorno mental. Fato este que atesta o uso da Doutrina inclusive no tratamento de casos indevidamente catalogados dentro dos transtornos mentais, sem quaisquer investigações de possíveis causas espirituais - negadas pela Ciência materialista tradicional.

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