O temor da morte sempre atormentou o homem pelo sentimento de impermanência, insegurança diante de uma vida que pode exaurir ao menor balanço do tempo, e sobretudo, por significar o fim de tudo aquilo ao qual o homem iludidamente se apega em sua existência.
Dentro de uma visão pedagógica, podemos ver o Espiritismo como uma pedagogia para o aqui e para o Além, de resposabilização por nossos atos, de auto-educação e aprimoramento rumo a perfeição, a uma existência plena de vida e realizações, dentro de uma faixa de experiência superior ao dos sentidos materiais. A vida realiza, a morte liberta e transcende. E devemos enxergar esse processo, dentro de nossa contemporização espírita, algo natural.
Como assinala Rubem Alves: “A morte e a vida não são contrárias. São irmãs. A “reverência pela vida” exige que sejamos sábios para permitir que a morte chegue quando a vida deseja ir”. Isso tem profundas implicações éticas em nossa vida. Por exemplo, quanto aos conceitos de “ortotanásia”, “eutanásia” e “distanásia”. Se nós, espíritas, não defendemos a eutanásia (abreviação da vida com base em suposto sentimento de humanidade) por conhecermos as profundas implicações de determinadas provas, também não devemos defender a vida “a qualquer custo”, em que a Medicina, com seus avanços e serviços em favor da Humanidade, poderia prolongar a atividade biológica do corpo, mesmo que o corpo esteja num processo patológico irrecuperável e a morte já o tenha visitado diversas vezes, sempre frustrada por reanimações e procedimentos invasivos que nada permitiram a mais de realização para aquele Espírito, senão o aprisionamento no corpo degenerado. O conceito de “ortotanásia” deve nortear nosso trato nesse tipo de situação, ao sabermos os limites do corpo e da Medicina, tratando o que pudermos e não aprisionando àqueles libertos pelo Plano Espiritual.
Encarar a morte efetivamente não é fácil. O Evangelho e a Doutrina, entretanto, nos oferecem grandes recursos para compreendermos esse momento crucial de experiência para o Espírito. E para citar Rubem Alves uma última vez, deixo a imagem da Pietá, de Michelângelo, que segundo Alves seria a imagem da morte tranquila. A face do Mestre no braço carinhoso da Grande Mãe é de fato indescritível.
Dentro de uma visão pedagógica, podemos ver o Espiritismo como uma pedagogia para o aqui e para o Além, de resposabilização por nossos atos, de auto-educação e aprimoramento rumo a perfeição, a uma existência plena de vida e realizações, dentro de uma faixa de experiência superior ao dos sentidos materiais. A vida realiza, a morte liberta e transcende. E devemos enxergar esse processo, dentro de nossa contemporização espírita, algo natural.
Como assinala Rubem Alves: “A morte e a vida não são contrárias. São irmãs. A “reverência pela vida” exige que sejamos sábios para permitir que a morte chegue quando a vida deseja ir”. Isso tem profundas implicações éticas em nossa vida. Por exemplo, quanto aos conceitos de “ortotanásia”, “eutanásia” e “distanásia”. Se nós, espíritas, não defendemos a eutanásia (abreviação da vida com base em suposto sentimento de humanidade) por conhecermos as profundas implicações de determinadas provas, também não devemos defender a vida “a qualquer custo”, em que a Medicina, com seus avanços e serviços em favor da Humanidade, poderia prolongar a atividade biológica do corpo, mesmo que o corpo esteja num processo patológico irrecuperável e a morte já o tenha visitado diversas vezes, sempre frustrada por reanimações e procedimentos invasivos que nada permitiram a mais de realização para aquele Espírito, senão o aprisionamento no corpo degenerado. O conceito de “ortotanásia” deve nortear nosso trato nesse tipo de situação, ao sabermos os limites do corpo e da Medicina, tratando o que pudermos e não aprisionando àqueles libertos pelo Plano Espiritual.
Encarar a morte efetivamente não é fácil. O Evangelho e a Doutrina, entretanto, nos oferecem grandes recursos para compreendermos esse momento crucial de experiência para o Espírito. E para citar Rubem Alves uma última vez, deixo a imagem da Pietá, de Michelângelo, que segundo Alves seria a imagem da morte tranquila. A face do Mestre no braço carinhoso da Grande Mãe é de fato indescritível.
Olá Amigo!
ResponderExcluirEu sempre estou pesquisando na Internet e, constantemente retorno aos Sites para averiguar as novidades.
Foi muito bom o retorno!
Paz e Luz para todos nós.
Um Abraço Fraterno!