"O exercício do amor verdadeiro não pode cansar o coração"
Emmanuel
Emmanuel
20 outubro 2009
"Traços do caráter espírita"
Humildade sem subserviência.
Dignidade sem orgulho.
Devotamento sem apego.
Alegria sem excesso.
Liberdade sem licença.
Firmeza sem petulância.
Fé sem exclusivismo.
Raciocínio sem aspereza.
Sentimento sem pieguice.
Caridade sem presunção.
Generosidade sem desperdício.
Conhecimento sem vaidade.
Cooperação sem exigência.
Respeito sem bajulice.
Valor sem ostentação.
Coragem sem temeridade.
Justiça sem intransigência.
Admiração sem inveja.
Otimismo sem ilusão.
Paz sem preguiça.
Pelo Espírito André Luiz, psicografado por Francisco Cândido Xavier, em "Caminho Espírita", IDE editora.
18 outubro 2009
A formação do Espiritismo em destaque
Encontra-se em excelente preço no site da Federação Espírita Brasileira a coleção completa da Revista Espírita, iniciada por Kardec, dos doze anos em que ele esteve à frente da publicação. A promoção, com a coleção por quase metade do preço, ainda traz uma agenda de brinde temática de Chico Xavier.
A Revista Espírita foi um espaço criado por Kardec para a livre circulação de idéias espíritas e traz comentários, discussões, instruções dos mais diversos colaboradores, encarnados e desencarnados, sobre praticamente todos os temas pulsantes na época inicial da Doutrina. Na verdade, a "Revue" foi a ante-sala da Codificação, uma vez que vários artigos publicados nas obras básicas já haviam aparecido nela. Tudo que consta na Codificação aparece na "Revue", desdobrado, em gérmen ou sob um aspecto diferente, exposto por outros colaboradores, que vão de León Denis a Camille Flammarion. Trata-se, portanto, de guia precioso para todos nós espíritas.
A Revista Espírita foi um espaço criado por Kardec para a livre circulação de idéias espíritas e traz comentários, discussões, instruções dos mais diversos colaboradores, encarnados e desencarnados, sobre praticamente todos os temas pulsantes na época inicial da Doutrina. Na verdade, a "Revue" foi a ante-sala da Codificação, uma vez que vários artigos publicados nas obras básicas já haviam aparecido nela. Tudo que consta na Codificação aparece na "Revue", desdobrado, em gérmen ou sob um aspecto diferente, exposto por outros colaboradores, que vão de León Denis a Camille Flammarion. Trata-se, portanto, de guia precioso para todos nós espíritas.
03 outubro 2009
O igrejismo
Uma das mais importantes características da Doutrina Espírita é a ausência de dogmas. Isso faz com que a doutrina seja totalmente flexível a questionamentos feitos por seus adeptos, de forma muito direta e natural, sem que haja nenhum tipo de constrangimento ou até mesmo represárias. A definição de dogma é bem clara, pois são "verdades" que são impostas ao seguidores de algum tipo de religião ou crença e essas mesmas "verdades" não podem ser questionadas ou muito menos contestadas. Os dogmas são um artifício fortemente usados principalmente por correntes religiosas, e isso não é de hoje, como uma forma de manter o seu rebanho sob controle. É importante citar aqui que através disso já houve (e ainda há) muito derramar de sangue mundo afora.
Voltando ao Espiritismo, é justamente a ausência de dogmas que nos permite fazer questionamentos, debater abertamente assuntos que nos geram dúvidas e até mesmo contestar algo que julgamos não estar corretos. Particularmente falando, esse ponto é fundamental na doutrina, é através disso que somos livres para aprender mais e mais, através de nossos questionamentos e debates livres de culpa.
Infelizmente o Movimento Espírita hoje se encontra em um grau próximo ao praticado em igrejas cujo o dogma é ainda um pilar, há uma certa "contaminação" dentro do Espiritismo vindo de outras crenças e religiões. Ai mora o perigo, o perigo já constatado de que o Movimento Espírita vai aos poucos inserindo esses dogmas em seus procedimentos. Começam a aparecer dentro do movimento certas regras que não podem em hipótese alguma ser questionada ou contestada, sempre com a desculpa de que essas "regras" são para o bem do próprio adepto e que caso não sejam seguidas pode haver sérias complicações, ou seja, fazem um verdadeiro terror, instalando o medo mesmo. Isso ai é dogma.
Um dos pontos mais fortes dessa situação que eu venho reparando a um bom tempo é justamente a parte tocante a comunicação com o mundo espiritual, que vem sendo, de modo bem velado, diminuida em boa parte das casas espíritas (geralmente controladas por algum tipo de federação).
Assim, o assistido acaba indo até a casa espírita, na grande maioria das vezes, apenas para tomar passes junto com um gole de água fluidificada e em seguida voltar pra casa, como um fiel que vai nas missas de domingo. Claro que isso tem o lado bom, nunca devemos rebaixar a fé de uma pessoa mas, pra mim, há Doutrina Espírita tem muito mais a oferecer do que simplesmente procedimentos de rotina como se fosse uma igreja.
Já vi casos em que proibem a comunicação espiritual por isso ser perigoso, como se o mundo espiritual fosse um mundo proibido, exatamente como as igrejas pintam.
É de suma importancia que a doutrina continue desatada de qualquer dogma, que seus adeptos continuem podendo questionar, podendo contestar e acima de tudo podendo aprender livremente o que os irmãos do lado de lá tem a nos ensinar. Se continuar nesse ritmo, logo estaremos entrando em uma casa espírita para assistir a missa de domingo também, e não é essa a proposta do Espiritismo.
02 outubro 2009
Educação para a morte
O temor da morte sempre atormentou o homem pelo sentimento de impermanência, insegurança diante de uma vida que pode exaurir ao menor balanço do tempo, e sobretudo, por significar o fim de tudo aquilo ao qual o homem iludidamente se apega em sua existência.
Dentro de uma visão pedagógica, podemos ver o Espiritismo como uma pedagogia para o aqui e para o Além, de resposabilização por nossos atos, de auto-educação e aprimoramento rumo a perfeição, a uma existência plena de vida e realizações, dentro de uma faixa de experiência superior ao dos sentidos materiais. A vida realiza, a morte liberta e transcende. E devemos enxergar esse processo, dentro de nossa contemporização espírita, algo natural.
Como assinala Rubem Alves: “A morte e a vida não são contrárias. São irmãs. A “reverência pela vida” exige que sejamos sábios para permitir que a morte chegue quando a vida deseja ir”. Isso tem profundas implicações éticas em nossa vida. Por exemplo, quanto aos conceitos de “ortotanásia”, “eutanásia” e “distanásia”. Se nós, espíritas, não defendemos a eutanásia (abreviação da vida com base em suposto sentimento de humanidade) por conhecermos as profundas implicações de determinadas provas, também não devemos defender a vida “a qualquer custo”, em que a Medicina, com seus avanços e serviços em favor da Humanidade, poderia prolongar a atividade biológica do corpo, mesmo que o corpo esteja num processo patológico irrecuperável e a morte já o tenha visitado diversas vezes, sempre frustrada por reanimações e procedimentos invasivos que nada permitiram a mais de realização para aquele Espírito, senão o aprisionamento no corpo degenerado. O conceito de “ortotanásia” deve nortear nosso trato nesse tipo de situação, ao sabermos os limites do corpo e da Medicina, tratando o que pudermos e não aprisionando àqueles libertos pelo Plano Espiritual.
Encarar a morte efetivamente não é fácil. O Evangelho e a Doutrina, entretanto, nos oferecem grandes recursos para compreendermos esse momento crucial de experiência para o Espírito. E para citar Rubem Alves uma última vez, deixo a imagem da Pietá, de Michelângelo, que segundo Alves seria a imagem da morte tranquila. A face do Mestre no braço carinhoso da Grande Mãe é de fato indescritível.
Dentro de uma visão pedagógica, podemos ver o Espiritismo como uma pedagogia para o aqui e para o Além, de resposabilização por nossos atos, de auto-educação e aprimoramento rumo a perfeição, a uma existência plena de vida e realizações, dentro de uma faixa de experiência superior ao dos sentidos materiais. A vida realiza, a morte liberta e transcende. E devemos enxergar esse processo, dentro de nossa contemporização espírita, algo natural.
Como assinala Rubem Alves: “A morte e a vida não são contrárias. São irmãs. A “reverência pela vida” exige que sejamos sábios para permitir que a morte chegue quando a vida deseja ir”. Isso tem profundas implicações éticas em nossa vida. Por exemplo, quanto aos conceitos de “ortotanásia”, “eutanásia” e “distanásia”. Se nós, espíritas, não defendemos a eutanásia (abreviação da vida com base em suposto sentimento de humanidade) por conhecermos as profundas implicações de determinadas provas, também não devemos defender a vida “a qualquer custo”, em que a Medicina, com seus avanços e serviços em favor da Humanidade, poderia prolongar a atividade biológica do corpo, mesmo que o corpo esteja num processo patológico irrecuperável e a morte já o tenha visitado diversas vezes, sempre frustrada por reanimações e procedimentos invasivos que nada permitiram a mais de realização para aquele Espírito, senão o aprisionamento no corpo degenerado. O conceito de “ortotanásia” deve nortear nosso trato nesse tipo de situação, ao sabermos os limites do corpo e da Medicina, tratando o que pudermos e não aprisionando àqueles libertos pelo Plano Espiritual.
Encarar a morte efetivamente não é fácil. O Evangelho e a Doutrina, entretanto, nos oferecem grandes recursos para compreendermos esse momento crucial de experiência para o Espírito. E para citar Rubem Alves uma última vez, deixo a imagem da Pietá, de Michelângelo, que segundo Alves seria a imagem da morte tranquila. A face do Mestre no braço carinhoso da Grande Mãe é de fato indescritível.
Comece pelo começo
Ao me deparar com um cartaz da USE – União das Sociedades Espíritas – de divulgação da Codificação, com os dizeres “Comece pelo começo”, lembrei-me da mensagem que deixo abaixo, de Emmanuel. Quando o Espiritismo tem o desafio de se manter fiel à suas raízes frente a inúmeras influenciações de religiões orientais, de grande valor filosófico mas não atreladas ao ideal do Cristo que transforma, e de outros exotismos que apenas confundem e não guiam o coração, devemos sempre relembrar a exortação do grande cristianizador do Brasil pelas mãos de Chico Xavier.
Kardec
"Lembrando o Codificador da Doutrina Espírita, é imperioso estejamos alertas em nossos deveres fundamentais.
Conveçamo-nos de que é necessário:
Sentir Kardec;
Estudar Kardec;
Anotar Kardec;
Meditar Kardec;
Analisar Kardec;
Comentar Kardec;
Interpretar Kardec;
Cultivar Kardec;
Ensinar Kardec;
Divulgar Kardec...
Que é preciso cristianizar a Humanidade é afirmação que não padece dúvida; entretanto, cristianizar, na Doutrina Espírita, é raciocinar com a verdade e construir com o bem de todos, para que, em nome de Jesus, não venhamos a fazer sobre a Terra mais um sistema de fanatismo e de negação."
Psicografado por Francisco Cândido Xavier, pelo Espírito Emmanuel, presente no livro “Caminho Espírita”
Kardec
"Lembrando o Codificador da Doutrina Espírita, é imperioso estejamos alertas em nossos deveres fundamentais.
Conveçamo-nos de que é necessário:
Sentir Kardec;
Estudar Kardec;
Anotar Kardec;
Meditar Kardec;
Analisar Kardec;
Comentar Kardec;
Interpretar Kardec;
Cultivar Kardec;
Ensinar Kardec;
Divulgar Kardec...
Que é preciso cristianizar a Humanidade é afirmação que não padece dúvida; entretanto, cristianizar, na Doutrina Espírita, é raciocinar com a verdade e construir com o bem de todos, para que, em nome de Jesus, não venhamos a fazer sobre a Terra mais um sistema de fanatismo e de negação."
Psicografado por Francisco Cândido Xavier, pelo Espírito Emmanuel, presente no livro “Caminho Espírita”
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