Quando pensamos em pessoas como Paulo de Tarso, Chico
Xavier, Dr Bezerra de Menezes e até mesmo Jesus Cristo imaginamos que eles são
criaturas dotadas de qualidades sobre-humanas.
Acreditamos que por estarem neste patamar evolutivo eles
deixaram de ser apenas humanos e passaram ser uma ‘espécie’ diferente, muitas
vezes que julgamos inalcançável.
Mas essa questão pode ser vista de outro ângulo, aqui
propomos a reflexão de uma maneira diferente. Primeiro: saímos da criação de
Deus como seres simples e ignorantes com a preponderância do instinto sobre a
razão. Segundo, até mesmo nos dias atuais quando vemos alguns fatos que chocam
a sociedade, classificamos como ações dignas de animais atrozes, indicando
nosso latente estado de ignorância ainda.
Agora vamos ver o outro lado da evolução. Se pensarmos nos
exemplos citados anteriormente como guias de conduta que em sua trajetória
conhecida nos forneceram bases para tornar o convívio mais fraterno com a
humanidade, notamos que a questão principal de ‘ser humano’ é a relação do
altruísmo em direção ao próximo. Prova disso é que Jesus resumiu as leis de
Deus em “Amar a Deus sobre todas as coisas, e ao próximo como eu vos amei”.
Dessa forma, vemos que a classificação de tornar-se humano
tem uma dimensão diferente da que geralmente enxergamos, pois somos todos
reencarnados na espécie humana, mas expressar a nossa humanidade é bem
diferente, pois ‘ser humano’ não é possuir algo de sobrenatural, não sentir
medo ou ser algo parecido como um super herói, e sim aprender a conviver com os
outros e controlar seus instintos.
Prova disso, é que um dos espíritos considerados evoluídos em relação a humanidade também, por alguns momentos, sentiu medo quando reencarnado, pois estava sujeito as mesmas leis a que todos estamos submetidos
Reconhece-se o verdadeiro Espírita pela sua
transformação moral, e pelos esforços que faz para domar suas más inclinações. (Allan Kardec, ESE, XVII, ítem 4)
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