Dessa forma, já não é possível alegar ignorância quanto as responsabilidades provocadas pelas nossas ações, pois a partir do momento em que há a consciência do fato, a omissão gera igual, ou até um maior grau de comprometimento na situação, tendo em vista a nossa possibilidade de ação.
Essa responsabilidade não está apenas na vida, mas também em relação a doutrina, algumas vezes não damos a devida atenção com o contato com o Espiritismo e até prejudicamos seu andamento. André Luiz no livro "Opinião Espírita" (Chico Xavier e Waldo Vieira) mostra "Vinte modos como nós, espíritas, perturbamos a marcha do Espiritismo.
1 - Esquecer a Reforma Íntima
2 - Desprezar os deveres
profissionais
3 - Ausentar-se das obras de
caridade
4 - Negar-se ao estudo
5 - Faltar aos compromissos
sem justo motivo
6 - Rogar privilégios
7 – Escapar deliberadamente
dos sofredores para não prestar-lhes pequeninos serviços
8 – Colocar os princípios
espíritas à disposição de fachadas sociais
9 – Especular com a Doutrina
em matéria política
10 – Sacrificar a família
aos trabalhos da fé
11 – Açambarcar muitas
obrigações, recusando distribuir a tarefa com os demais companheiros ou não
abraçar incumbência alguma, isolando-se na preguiça
12 – Afligir-se pela
conquista de aplausos
13 – Julgar-se indispensável
14 – Fugir ao exame
imparcial e sereno das questões que concernem à clareza do Espiritismo, acima
dos interesses e das pessoas
15 – Abdicar do raciocínio,
deixando-se manobar por movimentos ou criaturas que tentam sutilmente ensombrar
a área de esclarecimento espírita com preconceitos e ilusões
16 – Ferir os outros com
palavras agressivas ou deixar de auxiliá-los com palavras equilibradas no
momento preciso
17 – Guardar melindres
18 – Olvidar o encargo
natural de cooperar respeitosamente com os dirigentes das instituições
doutrinárias
19 – Lisonjear médiuns e
tarefeiros da causa espíritas
20 – Largar aos outros as responsabilidades
que nos competem